MAAT tem nova exposição com imagens feitas a partir de objetos e espaços arquitetónicos

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O MAAT inaugurou esta semana a exposição Ficção e Fabricação, que conta com perto de 70 obras de artistas como Jeff Wall, Thomas Ruff, Sabine Hornig, Antoni Muntadas, Aglaia Konrad ou James Casebere, e portugueses como Edgar Martins, André Cepeda, Tatiana Macedo, Rita Sobral Campos e Teresa Braula Reis, entre muitos outros.

A exposição Ficção e Fabricação: Fotografia de Arquitetura após a Revolução Digital reúne obras de cerca de 50 artistas que constroem e manipulam imagens feitas a partir de objetos e espaços arquitetónicos.

Assinalando os 30 anos da invenção do Photoshop e da invasão das ferramentas digitais na produção fotográfica, esta mostra foca o imaginário da arquitetura como tema fulcral de uma prática expandida da fotografia na arte contemporânea.

Desde as obras seminais de Andreas Gurski, Thomas Demand ou Doug Aitken, até às criações ficcionais de Beate Gütschow, Oliver Boberg ou Isabel Brison, delineia-se um panorama da fotografia de arquitetura que contorna abordagens objetivas e privilegia as efabulações sobre o real entre o olhar cinematográfico, a desconstrução da imagem ou as narrativas mais politizadas.



Com curadoria de Pedro Gadanho e Sérgio Fazenda Rodrigues, a exposição está dividida em três secções: a primeira, Campo Expandido, destaca obras que, a partir de representações do meio construído, expandem os limites tradicionais do médium da fotografia. Integra grandes formatos, intervenções escultóricas, colagem, instalações ou projeções, estabelecendo-se um diálogo entre a representação de objetos arquitetónicos ou cenários urbanos, e outros campos de ação típicos das práticas artísticas contemporâneas.

O segundo núcleo, Narrativas Sociais, foca a aproximação das práticas fotográficas contemporâneas ao potencial da ficção para oferecer uma leitura de diferentes realidades individuais e coletivas – tanto através de composições pessoais e intimistas, como da abordagem a questões de recorte político e social.

Por último, Reconstruções Digitais reúne obras que revelam o potencial atual para engendrar mundos e cenários divorciados do contexto real. Face à abundância de renderizações perfeitas e imagens cuidadosamente retocadas no mundo da comunicação arquitetónica, as abordagens aqui expostas adotam um registo ficcional que interroga a veracidade da produção visual contemporânea.

A exposição Ficção e Fabricação: Fotografia de Arquitetura após a Revolução Digital estará patente até 19 de agosto.

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