E vai ainda demorar alguns anos até surgir.
O Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, disse que, até março de 2023, vai tomar uma decisão sobre a localização do novo hospital para a região Oeste, após receber o estudo do projeto encomendado pelos municípios da região.
“O compromisso que assumi é que o Ministério da Saúde vai analisar exaustivamente este estudo, avaliar elementos complementares que venham a revelar-se úteis e tomar uma decisão sobre a localização da construção do futuro hospital do Oeste e o seu perfil funcional, tendo como limite o final do primeiro trimestre de 2023”, afirmou Manuel Pizarro após uma reunião com autarcas da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Oeste.
Manuel Pizarro remeteu para depois dessa data a definição do perfil assistencial e o lançamento do concurso público a elaboração do projeto ou a definição do modelo de financiamento.
O Ministro equacionou a hipótese de se avançar para uma parceria-público privada “para a construção e manutenção do hospital” e, nesse cenário, o projeto “não necessita de qualquer verba do Orçamento de Estado”, tranquilizando os autarcas em relação à eventual falta de verbas para o projeto no OE2023.
Uma vez que a construção do novo hospital “demorará sempre alguns anos” e que as unidades hospitalares de Torres Vedras e Caldas da Rainha funcionam em “dois edifícios muito vetustos”, Manuel Pizarro reconheceu a necessidade de obras de manutenção.
A região Oeste é servida pelo Centro Hospitalar do Oeste, que integra os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, servindo cerca de 300 mil habitantes dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.