L.I.T.A.N.I.E.S. Ópera de confinamento de Nicholas Lens e Nick Cave chega em dezembro

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Dois artistas, uma só obra.

De um lado, um compositor belga que surpreendeu o público internacional em 2012 com a sua ópera Slow Man, escrita com o prémio Nobel de Literatura, o romancista J.M. Coetzee. Do outro, um artista australiano amplamente conhecido do público. Juntos, criaram uma ópera de confinamento.

Tudo começou quando Nicholas Lens contactou Nick Cave (já tinham trabalhado juntos na ópera Shell Shock, em 2014), uma vez que precisava de um libretista para escrever as palavras para a sua música. Daí surgiu L.I.T.A.N.I.E.S, uma obra que contém 12 litanias, ou seja, 12 peças líricas que abordam o nascimento, o crescimento, as ruturas e o eventual renascimento de um ser humano.

No que toca à gravação, foi basicamente um caso Faça-Você-Mesmo e o “humilde” ensemble de câmara envolvido era composto principalmente por pessoas que simplesmente estavam perto de Lens durante o confinamento. Por causa das regras de distanciamento social, cada um dos músicos teve que entrar e gravar a sua parte separadamente, mas a obra finalizada, bela e comovente, revela um grupo unido a trabalhar com um propósito singular.

Lens alerta as pessoas para não pensarem na obra finalizada como sendo uma ópera tradicional encenada com personagens bem definidas e um claro arco narrativo.

L.I.T.A.N.I.E.S chega ao mercado a 4 de dezembro em formato digital, CD e vinil.

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