Linha Violeta e expansão da linha vermelha do Metro de Lisboa só ficam prontas em 2027

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Isto, claro, se as obras e custos destes projetos de expansão do Metro de Lisboa não derraparem novamente.

O Governo assegurou que os projetos de construção de habitação e de expansão do Metropolitano de Lisboa vão continuar, apesar das recentes modificações no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O Ministério das Infraestruturas e Habitação garantiu que as iniciativas inicialmente previstas no plano não serão abandonadas e que, em vez disso, o Governo vai procurar alternativas de financiamento para garantir a execução dos projetos, que incluirão fontes como o Orçamento do Estado, o programa Portugal 2030 e o Banco Europeu de Investimento (BEI).

O foco permanece na continuidade de importantes iniciativas na área da Habitação, Infraestruturas e Mobilidade. Embora a execução de alguns projetos tenha sido inicialmente comprometida pelo PRR, o financiamento por outras vias garante que o andamento dos mesmos não será interrompido. O alargamento da Linha Vermelha e a construção da Linha Violeta do Metropolitano de Lisboa continuarão como planeado, sem qualquer paralisação, ainda que agora com ajustes nos recursos financeiros.

A expansão da Linha Vermelha, que enfrentou elevados desvios e atrasos, viu o seu custo inicial de 304 milhões de euros e a previsão de conclusão para 2025, baseados num planeamento inadequado, ser revisto. O projeto, lançado em 2021, sofrera já uma atualização em 2024, com um aumento de 101 milhões de euros no investimento, passando a um total de 405 milhões de euros e uma nova previsão de término para 2027. Este aumento reflete as dificuldades típicas de obras em infraestrutura subterrânea, que frequentemente enfrentam imprevistos que alteram os prazos e custos iniciais.

Por outro lado, a Linha Violeta, que irá ligar os concelhos de Lisboa, Loures e Odivelas, também viu os seus planos alterados. Inicialmente com um investimento de 250 milhões de euros e conclusão prevista para 2025, o projeto sofreu dois adiamentos, com o custo agora estimado em 527 milhões de euros e uma nova data de conclusão para 2027.

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