Estima-se, por exemplo, que deverá retirar 5,2 milhões de pessoas do carro em 2026.
Muito se tem falado da expansão do Metro do Porto, que daqui a alguns anos contará com uma nova linha, a Rubi, que fará a ligação entre Santo Ovídio, em Gaia, e a Casa da Música, no Porto.
Esta expansão “permitirá alargar a cobertura territorial do sistema de metro na área metropolitana do Porto e reduzir os problemas de congestionamento do eixo Porto – Vila Nova de Gaia, com a construção de uma nova linha com uma extensão de 6,74 km em via dupla”. Para esta expansão, poderão ser gastos até 299 milhões de euros + IVA. Além disso, será necessário adquirir mais comboios.
Ora, o estudo de procura realizado pela Metro do Porto, e que está disponível no site da empresa, prevê que a futura linha Rubi retire 5,2 milhões de pessoas do carro em 2026, ano previsto para o seu arranque. Isto porque, para esse ano, estão previstos 11,4 milhões de passageiros para o traçado, que também passará na estação ferroviária das Devesas, em Vila Nova de Gaia.
Nesses números inclui-se o aumento de 404 mil passageiros de procura induzida, ou seja, a procura “que não existia no sistema de transportes antes da entrada em funcionamento da extensão da rede”.
No entanto, o estudo define o ano cruzeiro da operação como 2029, e aí “o potencial de captação da linha Casa da Música – Devesas – Santo Ovídio é de 12,7 milhões de passageiros em 2029, sendo que destes 3,5% advém da procura de indução”.
O mesmo documento dá ainda uma previsão até 2051, ano em que se estima que a procura da linha atinja os 16,6 milhões de passageiros anuais.
