Linha do Norte: IP vai estudar alternativas às passagens superiores

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É disso exemplo o Mirante da Madalena, cuja proteção deve ser assegurada por uma correta reconstrução do mesmo em local próximo do atual.

Reconhecendo a necessidade de estudar formas mais adequadas de inserção urbanística no que respeita à obra de modernização da Linha do Norte, foi assinado, a 26 de julho, um acordo de colaboração entre o Município de Gaia e a Infraestruturas de Portugal que tem em vista três principais objetivos: estabelecer os termos e condições de supressão do atravessamento de nível, na estação da Granja ao km 320+436 e da passagem de nível no apeadeiro da Aguda ao km 321+702; o estudo da viabilidade da construção de passagens inferiores pedonais em substituição das passagens superiores pedonais (construídas no âmbito da empreitada da renovação integral da via Espinho-Gaia, na Linha do Norte no concelho de Vila Nova de Gaia (nomeadamente na estação da Granja e do apeadeiro da Aguda); a trasladação do Mirante da Madalena.

“A supressão do atravessamento de nível e da passagem de nível determinou e incluiu a construção de duas passagens superiores de peões, ao Km 320+434 e ao km 321+709, que, em função de estudo de viabilidade a desenvolver, podem vir a ser substituídas por passagens inferiores pedonais”, lê-se no acordo de colaboração.

A necessidade de estabelecer este acordo de colaboração prende-se ao facto de ter escasseado o tempo útil para reavaliar o projeto, visto que os prazos do financiamento e da execução impediram tal objetivo. É disso exemplo o Mirante da Madalena, cuja proteção deve ser assegurada por uma correta reconstrução do mesmo em local próximo do atual, encontrando o justo equilíbrio entre a necessidade de criar corredores de atravessamento de pessoas e a proteção do património arquitetónico pré-existente.

“Na sequência da necessidade de supressão do atravessamento de nível, na Estação da Granja ao km 320+436 e da passagem de nível no apeadeiro da Aguda ao km 321+702, bem como, as implicações que tais supressões terão para a mobilidade pedonal nas zonas abrangidas, a IP e o Município de Gaia entendem adequado que se avaliem tecnicamente soluções que possam levar à construção de passagens inferiores pedonais na proximidade das passagens superiores construídas, ao km 320+434 e ao km 321+709, respetivamente, em substituição destas, que facilitem a mobilidade pedonal”, pode ainda ler-se no referido documento.

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