Os jogos vão chegar à Netflix, da mesma forma como os seus filmes e as séries

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Com foco nos jogos móveis.

Recentemente começou-se a falar da aposta da Netflix na indústria dos videojogos, para lá das dezenas de adaptações anunciadas para os próximos anos. A aposta é séria e quer levar até aos subscritores mesmo videojogos como os conhecemos.

Os detalhes do seu grande plano ainda estão envoltos em mistério e especulações, mas uma carta dirigida aos investidores pode ter levantado o véu sobre uma das formas como os subscritores da gigante do streaming vão poder experimentar os primeiros jogos na plataforma.

De acordo com o documento, que pode ser lido aqui, a Netflix confirma que está a dar os primeiros passos para em entrar no mundo dos videojogos. Faz referência às experiências interativas, como foi Black Mirror Bandersnatch e aos jogos de Stranger Things, e também explica aquilo que já tivemos conhecimento recentemente, sobre a expansão para mais filmes, séries, documentários e outros conteúdos inspirados em videojogos.

Mas o mais interessante é a confirmação do que a Netflix pretende fazer no início. Na carta pode ler-se o seguinte: “Vamos incluir jogos nas subscrições da Netflix sem custos adicionais aos nossos membros, da mesma forma como os filmes e as séries. Inicialmente vamos focar-nos em jogos para dispositivos móveis.

Assim, confirma-se que o modelo de negócio será semelhante ao já existente, ou seja, uma subscrição com acesso a todo o conteúdo, e não uma plataforma de aquisição dos jogos em separado, como é o caso de um Google Stadia. No entanto, fica no ar se irá existir uma nova subscrição que inclua jogos, ou se será fundida com as já existentes.

Também confirmado é o tipo de experiência que iremos ter acesso no lançamento desta aposta, que serão os jogos móveis. Pela forma como a Netflix se refere no documento, serão jogos nativos, descarregáveis, e não uma solução de streaming, como o Google Stadia, Xbox Cloud Gaming, Amazon Luna ou PS Now.

Curiosamente, na carta, a Netflix também faz outra alusão a videojogos, quando refere a competição, dizendo que está na “corrida para entreter consumidores de todo o mundo” e que continua a “competir pelo tempo em frente ao ecrã absorvido por entidades como YouTube, Epic Games e Tik Tok (entre outros)”.

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