O Festival Internacional Itinerante de Indústrias Criativas de países e regiões que também falam Português – ITINERÂNCIAS LUSÓFONAS – propõe um encontro global entre artistas de 10 países atuando em 10 indústrias criativas de cinco continentes. O objetivo será estreitar relações artísticas, potencializar novas parcerias, valorizar a história e apontar novas possibilidades para formar um público consumidor da produção artística destes países num modelo de intercâmbio.
O ITINERÂNCIAS LUSÓFONAS será um festival de indústrias criativas itinerante de dimensão internacional, com foco nos novos talentos e parcerias internacionais que reunirá projetos já existentes, sustentabilidade, economia de recursos e responsabilidade social.
O evento terá a sua primeira edição a começar já amanhã em Lisboa. Na capital atuará a banda brasileira Silibrina na sexta-feira, dia 6 de julho, no Espaço Espelho d’Água, e que se distingue por uma musicalidade jazz capaz de servir a melhor sonoridade a diferentes tipos de público e com uma grande legião de seguidores no seu país de origem. O septeto criado por Gabriel Nóbrega, que, além de ser pianista, também assina as composições e arranjos para a banda, conta também com a participação de Ricardinho Paraíso no baixo, Jabes Felipe na bateria, Gileno Foinquinos na guitarra, Wagner Barbosa no saxofone, Reynaldo Izeppi no trompete e Matheus Prado na percussão.
Na sexta-feira e sábado existirão também concertos na Esplanada da Casa da Música no Porto, primeiro com os Dear Telephone, formados em 2010 e que reúnem Graciela Coelho, André Simão, Ricardo Cibrão e Pedro Oliveira. Inspiram-se no nome da curta-metragem de Peter Greenaway, Dear Phone, de 1976, para deixar expressa a vontade de decantar soap operas e melodramas de bolso em composições duras e frugais. Depois de Taxi Ballad (2012), dedicaram-se à composição de Cut (2017), o segundo álbum apresentado agora pelos palcos nacionais. Este verão têm agenda preenchida, terminando a tour numa atuação no Festival Vodafone Paredes de Coura.
No dia seguinte caberá aos paraenses Combo Cordeiro animar o público, um projeto World Music/Fusão de Felipe e Manoel Cordeiro com beats electrónicos e guitarras em primeiro plano, a dupla explora com versatilidade levadas dançantes como tecnobrega, boi bumbá, carimbó, cumbia e guitarrada. Da vontade de experimentar referências amazónicas com a sonoridade electrónica nasceu uma linguagem particular, que une temas melodiosos, timbres originais, batidas tropicais e conceção visual com projeções ao vivo.
Os bilhetes em Lisboa têm um custo de 5€ e no Porto são de entrada livre.