IndieLisboa 2020 já tem programação completa

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Falta pouco menos de um mês.

IndieLisboa 2020

Num ano em que poucos serão os festivais a concretizar-se, mesmo em salas fechadas, o IndieLisboa – Festival Internacional de Cinema resolveu ir em frente e, mesmo assim, fazer acontecer a 17.ª edição entre 25 de agosto e 5 de setembro.

Agora, e numa altura em que falta pouco menos de um mês para o início da edição de 2020, eis que é divulgada a programação completa, contendo mais de 240 filmes.

A cerimónia de abertura do festival arrancará às 19h do dia 25 de agosto, na sala Manoel de Oliveira do Cinema São Jorge, com La Femme de Mon Frère, a estreia na realização de Monia Chokri, que conhecemos dos filmes de Xavier Dolan, e que emana aqui aquele brilho autoral do cinema independente.

Já o encerramento do IndieLisboa 2020 ficará a cargo de Um Animal Amarelo, filme de Felipe Bragança (co-produção O Som e a Fúria), um filme que acompanha um falido cineasta brasileiro, num argumento que conta com a colaboração de João Nicolau, e poderá ser visto no dia 5 de setembro, no Grande Auditório da Culturgest, pelas 21h30.

Aliás, e já que falamos em produções nacionais, o IndieLisboa 2020 dará bastante destaque ao que é feito por cá, com mais de 50 filmes, longas e curtas-metragens.

Pede-se também uma atenção redobrada para as sessões especiais que se juntam agora à programação e que trazem consigo Fojos, um documentário de Anabela Moreira e João Canijo, rodado em Castro Laboreiro; 28 ½, o segundo filme de Adriano Mendes sobre uma jovem numa Lisboa gentrificada; e a primeira longa-metragem do compositor islandês Jóhann Jóhannsson, Last and First Man.

Nas curtas, destaque para Adeus Senhor António, realizada por Júlia Buisel, anotadora e atriz de Manoel de Oliveira, que continua no universo de Fernando Pessoa, e Para Cá do Marão, de José Mazeda, conhecido produtor que se estreia aqui na realização, reproduzindo uma história que ouviu durante a rodagem de Terra Fria, de António Campos.

Destaca-se ainda no programa Cinema e 5L, feito este ano em parceria com o Festival literário Lisboa 5L, um conjunto de quatro documentários, de autoria de Carlos Vaz Marques, com realização de Graça Castanheira e produção da Midas Filmes, sobre vencedores do prémio Saramago: João Tordo, Adriana Lisboa, Ondjaki e Paulo José Miranda são os retratados.

Ao contrário de outros anos, esta edição contará com sessões de cinema ao ar livre, acrescentando às salas habituais do festival (Cinema São Jorge, Culturgest, Cinema Ideal e Cinemateca Portuguesa) o Cineteatro Capitólio, onde os presentes poderão ver cinema numa tela com o céu como plano de fundo. Também na Esplanada da Cinemateca poderão ser vistos filmes quase todas as noites.

Para além disto, a app do festival foi aprimorada para este ano e há até, imagine-se, um número de Whatsapp disponível, pelo que poderão tirar todas as vossas dúvidas num instante.

Haverá ainda quatro conversas transmitidas via streaming e promovidas pela LisbonTalks, com o destaque a ir para um único encontro que acontecerá presencialmente, no dia 27 de agosto, na esplanada da Cinemateca Portuguesa e em parceria com o Goethe-Institut Lisboa, intitulada Forum 50 & Ousmane Sembène: o cinema como forma de reflexão e acção política.

Já nas atividades direcionadas exclusivamente a profissionais, anuncia-se a programação das Lisbon Screenings, sessões onde são apresentados novos filmes portugueses terminados ou ainda por terminar à procura de uma estreia mundial ou internacional. Destaque para as novas longas metragens de Cláudia Alves, João Botelho, Júlio Alves e Sérgio Tréfaut, e as novas curtas metragens de Clara Jost, Ico Costa, Laura Carreira, Tomás Paula Marques, entre outros. As Lisbon Screenings são uma organização da Portugal Film – Agência Internacional de Cinema Português e que decorrem durante o IndieLisboa.

Toda a programação do IndieLisboa 2020 pode ser consultada aqui. No que toca aos bilhetes, já podem ser comprados na Ticketline ou nas bilheteiras físicas do festival.

Tendo em conta o panorama atual, a 17ª edição será apreciada de máscara na cara, gel desinfectante no bolso, e seguindo todas as regras de segurança da DGS dentro e fora das salas (estas com espaçamento e lotação limitada).

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