Com o novo pacote de financiamento anunciado a 16 de maio, será possível reforçar ainda mais esta modernização de equipamentos nos hospitais do SNS até 2026.
A modernização dos equipamentos médicos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem vindo a ganhar um novo fôlego com o financiamento proveniente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Este investimento está a permitir uma atualização significativa do parque tecnológico hospitalar, com impacto direto na qualidade dos cuidados prestados, na redução dos tempos de espera e na criação de serviços até agora inexistentes em várias unidades de saúde públicas.
A substituição de equipamentos obsoletos por tecnologia de última geração está já em curso em diferentes pontos do país, incluindo Lisboa, Porto, Coimbra, Leiria, Setúbal, Santarém, Gaia, Viseu e Almada. A iniciativa tem como objetivo combater as disparidades regionais no acesso a meios de diagnóstico e tratamento, assegurando uma maior equidade entre os utentes.
No âmbito do PRR, foram já adjudicados diversos contratos para a aquisição de equipamentos de diagnóstico por imagem, como Ressonâncias Magnéticas, Tomografias Computorizadas, Angiógrafos e Câmaras Gama. Estes novos dispositivos incorporam funcionalidades avançadas, com destaque para a utilização de inteligência artificial, maior rapidez na aquisição de imagens e uma significativa redução da exposição à radiação, especialmente no caso das tomografias. A qualidade das imagens produzidas permite diagnósticos mais precisos e fiáveis, com benefícios para utentes e clínicos.
Para além da melhoria diagnóstica, os novos equipamentos apresentam uma maior eficiência energética, o que contribui para a sustentabilidade ambiental das unidades hospitalares do SNS e para a redução dos custos operacionais. A capacidade de resposta dos serviços também sai reforçada, com ganhos visíveis na gestão dos agendamentos e na diminuição dos tempos de recuperação, sobretudo em procedimentos minimamente invasivos que envolvem técnicas como a angiografia.
Com o novo pacote de financiamento anunciado a 16 de maio, será possível reforçar ainda mais esta modernização até 2026. Entre as novidades está a introdução de tecnologia de tomografia por emissão de positrões (PET), o que permitirá expandir as áreas clínicas e alargar a oferta de serviços disponibilizados pelos hospitais abrangidos.