Hidrogénio verde está a chegar ao Seixal

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A GGND (Galp Gás Natural Distribuição), detentora de nove empresas de distribuição regional de gás em Portugal e líder do setor, apresentou hoje no Seixal o primeiro projeto em Portugal de injeção de hidrogénio verde na rede de gás, o Green Pipeline Project.

Este projeto, pioneiro em Portugal, vai abranger 80 clientes residenciais, terciários e indústria. Os clientes terão a oportunidade de receber uma mistura de gás natural e hidrogénio já a partir de janeiro de 2022, dando assim um importante passo no processo de transição energética em Portugal.

Liderado pela GGND, o Green Pipeline Project conta com a participação de vários parceiros, desde a área da engenharia à construção, juntando os contributos da academia e de instituições públicas e privadas. O hidrogénio verde, combustível 100% renovável, vai ser produzido no Parque Industrial do Seixal, através da parceria da GGND com a empresa portuguesa Gestene.

Numa fase inicial do projeto, será injetado 2% de hidrogénio na rede de gás natural, subindo gradualmente esta percentagem até um máximo de 20% num período de dois anos. Todo o processo vai ser monitorizado e acompanhado em detalhe por um grupo de especialistas, de forma a que este projeto possa servir de exemplo de boas práticas, para muitos outros projetos que certamente irão ocorrer no futuro, tanto a nível nacional como internacional.

Este projeto é financiado pelo Fundo de Apoio à Inovação (FAI), tendo ao mesmo sido atribuída a avaliação de mérito excecional, pelo seu caráter inovador e relevância no momento atual.

Para quem não sabe exatamente o que é o hidrogénio verde, trata-se de um combustível 100% renovável. É produzido através da eletrólise da água, que consiste na separação das moléculas de hidrogénio e oxigénio, com recurso a um eletrolisador alimentado com energia elétrica renovável.

Além disso, o hidrogénio pode substituir o gás natural nas diversas aplicações em que este é hoje utilizado, destacando o potencial para a utilização na indústria, mobilidade, ou utilização em edifícios, tendo como grande contributo para a descarbonização o facto de ser libertada apenas água para a atmosfera após a utilização do hidrogénio.

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