Porém, PS e PSD chumbaram a suspensão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Grândola, inviabilizando, assim, um modelo de desenvolvimento sustentável.
A Câmara Municipal de Grândola iniciou um diagnóstico profundo sobre o concelho e a elaboração de uma Estratégia Integrada de Desenvolvimento Sustentável até 2030. Em paralelo a este plano, o Executivo propôs a suspensão imediata do Plano Diretor Municipal (PDM) na Assembleia Municipal para repensar de forma integrada o desenvolvimento sustentável do concelho, mas PS e PSD chumbaram a suspensão do PDM de Grândola, inviabilizando, assim, um modelo de desenvolvimento sustentável.
Este plano iria permitir desenhar um novo ciclo de desenvolvimento e promover um concelho mais coeso e inclusivo. A defesa do ambiente, da natureza, e o desenvolvimento da agricultura e floresta, da economia e inovação, devem estar alinhados para garantir a sustentabilidade para o futuro e criar respostas benéficas para as populações no acesso à saúde, educação, emprego, habitação digna e cultura.
O objetivo seria promover um modelo de desenvolvimento económico que respeitasse a natureza, a paisagem de Grândola e que prevenisse os riscos das alterações climáticas.
A autarquia rejeita a construção desenfreada e um crescimento sem regras que prejudique Grândola, as suas populações, o ambiente e a economia. Os votos contra do PS e do PSD mantêm Grândola sujeita a estratégias imobiliárias especulativas, colocando em causa a desejada sustentabilidade e a promoção de um concelho mais coeso e inclusivo.
À Agência Lusa, o presidente do município, António Figueira Mendes, explicou que a suspensão do PDM visava a fixação de medidas preventivas que iriam “incidir apenas nas freguesias de Melides e do Carvalhal” para que não fossem aprovados “mais empreendimentos turísticos” nas respetivas áreas geográficas.