Grammys 2019: Poder feminino e rap dominaram a cerimónia

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Pode-se diz que foi uma cerimónia onde as mulheres e o “rap” dominaram. Numa gala que decorreu no Staples Center, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e apresentada pela cantora Alicia Keys, houve um pouco de tudo. Mas notou-se claramente que esta edição teve um outro foco, dando mais poder às vozes femininas.

Para já, as atuações. A abertura ficou a cargo da cubana Camila Cabello, tendo como convidados Ricky Martin, J. Balvin e Young Thug. Depois seguiu-se o luso-canadiano Shawn Mendes, que já passou por Portugal, para interpretar “In My Blood”, tema que estava nomeado na categoria de “Melhor Canção“. O jovem teve ainda a ajuda de Miley Cyrus em palco.

A terceira atuação veio da cantora de country-pop Kacey Musgraves, interpretando a balada “Rainbows”, seguindo-se Janelle Monáe com o tema “Make Me Feel”. De recordar que a norte-americana Monáe vem ao NOS Primavera Sound.

Outros dos momentos mais aguardados da noite foi a atuação do rapper Post Malone. Começou em modo acústico com “Stay”, passou para modo hip-hop com o hit “Rockstar” e, por último, juntou-se aos Red Hot Chili Peppers para, em conjunto, interpretarem “Dark Necessities”.



Houve ainda tempo para a aguardada homenagem a Dolly Parton, que contou com as participações de Maren Morris, Little Big Town, Katy Perry, Miley Cyrus e Kacey Musgraves. E sim, a própria Dolly Parton fez um belíssimo dueto de “Jolene” com Miley Cyrus.

Havia mais música, neste caso por parte de Gabriella Wilson, mais conhecida como H.E.R., que interpretou “Hard Place”. E também a jovem de 21 anos vem a Portugal para um concerto no NOS Alive.

Depois desta atuação, ainda subiram a palco Cardi B, Alicia Keys, Diana Ross (outra das homenageadas da noite), Lady Gaga com “Shallow”, Travis Scott e, a terminar, Andra Day e Yolanda Adans, que homenagearam a falecida Aretha Franklin.

Em questão de prémios, houve de tudo um pouco. Por exemplo, Childish Gambino recebeu quatro prémios – “Melhor Vídeo Musical“, “Melhor Canção Rap/Cantada“, “Canção do Ano” e “Gravação do Ano” para “This is America” – mas nem sequer esteve na cerimónia. Aliás, fez-se história nesta edição dos Grammy, uma vez que foi a primeira vez que um tema rap venceu nas categorias de “Canção do Ano” e “Gravação do Ano“.



Já Kacey Musgraves, cantora de country-pop, venceu o mais importante prémio, o de álbum do ano com “Golden Hour”. Venceu ainda nas categorias de “Melhor Álbum Country“, “Melhor Performance Country a Solo” com o tema “Butterflies” e “Melhor Canção Country” graças a “Space Cowboy”.

Os grandes derrotados da noite? Kendrick Lamar e Drake. O primeiro estava nomeado para oito prémios Grammy, mas apenas venceu um, ainda por cima dos menos importantes; já o segundo venceu apenas na categoria de “Melhor Canção Rap” com o tema “God’s Plan”. E Drake foi ainda incendiário pelo que disse em palco aquando do discurso de aceitação do prémio.

Já Cardi B levou para casa o Grammy para “Melhor Álbum de Rap“, Pharrell Williams levou a melhor na categoria “Melhor Produtor do Ano” e Gabriella Wilson, mais conhecida como H.E.R., venceu na categoria de “Melhor Álbum de R&B” e de “Melhor Performance R&B“.

De destacar ainda a vitória de Dua Lipa no Grammy de “Artista Revelação“, de Ariana Grande com a estatueta de “Melhor Album de Pop Cantada” graças ao disco Sweetener e do tema “Shallow”, de Lady Gaga e Bradley Cooper, nas categorias de “Melhor Performance Pop em Duo ou em Grupo” e “Melhor Canção Escrita para os Meios de Comunicação Visuais“.



Mas houve mais, muito mais, pelo que podem consultar todos os vencedores aqui.

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