E nem sequer é necessário existir o típico aviso para alertar os condutores.
O destacamento de trânsito da GNR está a utilizar um novo modelo de radares desde o início do ano. São aparelhos móveis, com capacidade para calcular a velocidade de um carro até uma distância de cerca de dois quilómetros. O novo modelo de radares veio substituir o controlador antigo, cuja alcance era inferior a cem metros.
A principal característica é a portabilidade, até porque pesam somente dois quilos. No momento da utilização, o militar da GNR tem apenas de programar o aparelho. Coloca o local onde está a ser feita a operação de segurança rodoviária e a velocidade limite de circulação na via. O equipamento é apontado aos veículos e mede automaticamente o tempo que demoram a percorrer determinada distância.
O novo modelo, que utiliza tecnologia laser, também pode ser montado numa estrutura fixa e utilizado em qualquer uma das faixas de rodagem, uma vez que controla a velocidade quando o veículo se aproxima ou se afasta do aparelho, captando até uma distância de 1.700 metros.
Outra vantagem para a GNR é o facto de o novo modelo de radares poder trabalhar em qualquer ângulo, isto é, não necessita de permanecer fixo. Dito isto, pode ser utilizado em curvas, em viadutos ou, até, colocado em motos, no interior de carros e nos rails. E não, não é necessário existir o típico aviso da aproximação de um radar de velocidade.
Este equipamento, como referimos, está a ser utilizado desde janeiro, depois da autorização da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, mas ainda não chegou a todos os destacamentos do país. A outra vantagem diz respeito à maior capacidade na leitura da velocidade de circulação, sendo capaz de sinalizar e identificar carros a 320 km/h.
Até ao momento, a nível nacional, foram registadas 10.755 infrações com este aparelho.
