Galp vai construir unidade de biocombustíveis avançados em Sines

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E vai também instalar 100MW de eletrolisadores para produção de hidrogénio verde.

A Galp tomou a decisão final de investimento que permitirá o arranque de dois projetos de larga escala, determinantes para a descarbonização da refinaria de Sines e dos seus produtos energéticos.

Esses projetos incluem uma unidade de biocombustíveis avançados com capacidade de produção de 270 mil toneladas por ano, em parceria com a Mitsui, e a instalação de 100MW de eletrolisadores para produção de hidrogénio verde.

No que toca à unidade de biocombustíveis avançados, será possível graças a uma joint-venture da Galp com a Mitsui, numa unidade que será adjacente à refinaria de Sines, com capacidade para 270 mil toneladas por ano.

A unidade produzirá diesel renovável (hydrotreated vegetable oil – HVO) e combustível sustentável para a aviação (Sustainable Aviation Fuel – SAF) a partir de resíduos usados, permitindo uma redução das emissões de gases com efeito estufa em cerca de 800 mil toneladas anuais (Scope 3, CO2e), comparativamente às alternativas fósseis disponíveis. O investimento é de 400 milhões de euros.

Quanto à unidade de hidrogénio verde com capacidade 100 MW de eletrolise, produzirá até 15 mil toneladas de hidrogénio renovável por ano. A integração deste projeto de larga escala nas operações da refinaria de Sines permitirá a substituição de cerca de 20% do consumo atual de hidrogénio cinzento e poderá representar uma redução das emissões de gases com efeito estufa de aproximadamente 110 mil toneladas por ano (Scope 1 e 2, CO2e).

Os eletrolisadores serão alimentados a eletricidade renovável, através de acordos de fornecimento de longo prazo, alavancados também pela capacidade de geração renovável da Galp.

Recorrendo a água industrial reciclada, estima-se que o consumo de água desta unidade represente menos de 3% do consumo médio anual da refinaria. O investimento neste projeto é de 250 milhões de euros.

Contas feitas, temos um investimento estimado de 650 milhões de euros. Prevê-se que as duas novas unidades comecem a operar até ao final de 2025.

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