Tudo neste dia se resume aqui em quatro plataformas (apesar de haver mais opções): o “Wrangler”, o “Compass” e o “Cherokee”, todos estes com um novo look e designs mais modernos, e, por último, com uma nova variante, junta-se à família Jeep o “Renegade”, uma grande aposta da marca para os próximos tempos.
Jeep Wrangler
Começando pelo Wrangler, é uma plataforma que não deixa nada a desejar do que foi até agora. Não desiludiu em nada, apesar de só termos tido a oportunidade de o experimentar no campo de testes, mais focado para o seu comportamento 4×4, onde só há mesmo a possibilidade de caixa automática. Porém, a caixa de desmultiplicação, quando acionada, faz maravilhas com a sua desmultiplicação de 4:1 e para 77,2:1, que, com a ajuda dos diferenciais autoblocantes eletrónicos dianteiro e traseiro “Tru-Lok”, bloqueia a potência e distribui uniformemente entre as rodas para oferecer excelente tracção.
Noutras plataformas do Wrangler também existe o novo sistema “Selec-Trac” 4×4, este de seleção temporária, que oferece repartição 50/50 do binário pelos eixos dianteiro e traseiro, juntamente com os novos reforços em aço nas soleiras, e não só, em todas as plataformas Wrangler, tornando, assim, a experiência Jeep bastante autêntica e lendária.
Foi uma experiência bastante engraçada ter uma máquina com nunca menos de 200 cavalos nas mãos a fazer inclinações com mais de 40 graus, onde poucos são aqueles que o fazem de origem e sem que seja necessário fazer qualquer alteração. E depois de um dia bem passado de abusos na lama, loucuras e emoções, o que fazer? Apesar de toda a tecnologia embutida, basta abrir a purga, lavar com água corrente para tirar aquela sujidade, voltar a tapar a purga e voltar para o quotidiano habitual, como se nada se tivesse passado.
Também existem novidades nas novas personalizações, não só nas cores, mas principalmente nos novos kits MOPAR, onde temos acessórios e personalizações para todos os gostos e que tornem aquela máquina numa unidade única.
Em relação a partes mais técnicas sobre as motorizações presentes neste dia, no caso do Wrangler tivemos a versão com motor 2.2 CRD com 200cv, velocidade máxima de 160km/h com emissões de CO2 de 195g/km e consumos combinados de 7,4L/100km.
Sobre as tecnologias de série presentes, o Wrangler conta com ecrã tátil TFT de 7 polegadas, sistema de Hi-Fi Premium com nove altifalantes e um subwoofer, volante com comandos multimédia, Cruise Control, ESP (controlo de estabilidade electrónico), DRL (Luzes diurnas automáticas), sensores e câmaras de estacionamento, TPMS (sensores de pressão de pneus com indicação digital), entre tantas outras que vale a pena descobri-las para além dos equipamentos opcionais.
Quanto a preços, não foram especificados os valores. No entanto, alguns dos modelos em exposição variavam entre os 60.000 e os 70.000€ aproximadamente. A versão mais base deste modelo, sem os extras adicionais, começam nos 57.700€.
Jeep Compass
Passando agora ao Compass, o novo look apresenta mais do que um restyling. Existem agora novos interiores, mais conforto (em qualquer terreno), tecnologias de série, novas opções de personalizações e novos equipamentos opcionais.
Na motorização também temos mudanças, passando a um motor 1.6 multijet II a diesel de 120cv com caixa manual de seis velocidades, o que lhe permite uma velocidade máxima de 185km/h e fazer consumos combinados de 4,4l/100km e emissões de 117g/km.
A sua condução é algo que se assemelha ao Cherokee, mas numa versão de caixa manual. Sentimo-lo ligeiramente mais nervoso quando se desliga o controlo de tração e, mesmo com essas ajudas desligadas, a maneira como o jipe se agarra à estrada é algo natural. Basta até só uma mão no volante para termos o prazer de conduzir e sentirmos que, afinal, isto não é uma versão mais para descontrair, pois também nos pode proporcionar momentos de adrenalina e emoção.
No que toca a preços, a sua base começa nos 36.100€, mas esta base de série vem muito bem equipada com ecrã tátil TFT de sete polegadas, sistema de som com seis altifalantes, Cruise control, ESP (controlo de estabilidade electrónico), Luzes traseiras em LED, Sensores de luz e chuva, TPMS (sensores de pressão de pneus com indicação digital) entre outros packs, incluindo também os packs de equipamentos opcionais a fim de personalizar mais a gosto desde o momento em que sai de fábrica.
Jeep Cherokee
De seguida passamos ao Cherokee, uma plataforma já bem conhecida que se torna agora alvo de novas atenções. Para além de estar de cara lavada, todo o interior e outras modificações tornam este modelo uma opção bastante real e competitiva na sua gama.
A sua condução é bastante confortável, segura e madura, como se nos dissesse que as experiências todas do passado não foram esquecidas e que também há momentos e locais para tudo, já que, quando se carrega no pedal a fundo, este mostra bem os seus 195 cavalos de potência com binário máximo às 3500 rotações por minuto, fornecido pela sua motorização 2.2 Turbo Diesel de caixa automática de nove velocidades com paddle shifts de origem e a todo o equipamento que tem direito.
Com full extras de série, tem como única opção de fábrica o teto de abrir panorâmico. É, de certa forma, o único veículo a chegar à casa do número dois do terceiro digito, com uma velocidade máxima anunciada de 205km/h, emissões de CO2 161g/km e consumos combinados de 6,1L/100km, não sendo por isso de admirar que a sua base comece nos 60.000€.
A diferença da versão base para a que testamos foi, precisamente, o teto panorâmico – 2400€, passando o Cherokee a custar 62.400€ -, uma opção que deve ser considerada, pois pode valer a pena para aproveitar aqueles dias com mais sol.
Jeep Renegade
Com um look bastante jovem e apelativo, este Renegade é a versão base mais barata da Jeep ao começar nos 25.500€. Todavia, não fica nada atrás das outras versões, uma vez que, com o seu motor 1.0 Turbo a Gasolina com 120cv, binário máximo às 5750RPM e caixa manual de seis velocidades, consegue atingir uma velocidade máxima anunciada de 185km/h, onde as emissões de CO2 ficam entre os 134 a 138g/km e os consumos combinados variam entre os 5,9 e os 6,1L/100km.
Esta versão já traz bastantes equipamentos de série com vários packs, tal como as outras plataformas Jeep apresentadas, onde, em termos de personalização, tem uma grande variedade nos equipamentos de série.Neste caso temos a opção de se escolher um sistema de multimédia com ecrã tátil de 8,4 polegadas (o maior ecrã em toda a gama), sistema de navegação com GPS, Vidros escurecidos, câmara de estacionamento traseira, Pack Full LED, entre outros.
A Jeep aproveitou ainda para apresentar a sua nova base de connected drive para os serviços de iOS e Android, o Uconnect, que permite aos utilizadores maiores comodidades e, se for necessário, um serviço de assistência 24h/dia em inúmeras situações.
Texto por: Rui Rodrigues