A organização estima receber 40 mil visitantes na sua primeira edição, dos quais metade serão alunos da educação pré-escolar ao ensino superior.
Chama-se FIC.A e é o primeiro Festival Internacional de Ciência realizado e organizado em Portugal. A acontecer de 12 a 17 de outubro nos Jardins do Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras, o evento será o epicentro em Portugal no mundo da comunidade científica, tornando-se um verdadeiro exemplo da celebração da ciência e do conhecimento. Com uma programação pensada ao pormenor, o evento oferecerá ao público várias experiências em diversas áreas científicas, artísticas e culturais.
O festival reunirá mais de 100 entidades académicas, científicas, tecnológicas, diplomáticas, governamentais e não-governamentais. O programa supera já as 700 atividades – entre debates, palestras, exposições, espetáculos, concertos, workshops, entre outros formatos – e soma mais de 100 oradores de cerca de 20 países, da Austrália ao Canadá.
A organização estima receber 40 mil visitantes na sua primeira edição, dos quais metade serão alunos da educação pré-escolar ao ensino superior. A estes somar-se-ão os milhares de espectadores que poderão acompanhar alguns dos debates, palestras, espetáculos e exposições interativas, apresentações únicas, workshops e concertos via livestream em todo o mundo.
Enquanto verdadeira ode à descoberta, o FIC.A dará a oportunidade aos visitantes de interagirem com cientistas, artistas e outros profissionais e com equipamentos e materiais que vão desde as áreas da tecnologia, robótica e inteligência virtual, ao ambiente e saúde, passando por campos como a astronomia, o desporto e até a gastronomia, o que permitirá explorar todos os sentidos.
O FIC.A desvenda já algumas presenças marcantes da sua vasta programação: a presença do investigador no campo do direito e ética na saúde, o canadiano Timothy Caulfield, produtor da A User’s Guide to Cheating Death da Netflix; junta-se também o biólogo e ecólogo norte-americano Thomas Lovejoy, que dedicou mais de 50 anos a estudar a Amazónia, pai do conceito de “diversidade biológica”; o astronauta português, Rui Moura, acompanhado pela tecnologia portuguesa que se encontra nos veículos enviados a Marte, entre tantas outras aplicações desenvolvidas por empresas tão diversas como o ISQ, InovLabs e ALGA+; e ainda Barry Fitzgerald, investigador e comunicador de ciência que se dedica a explorar a ciência por detrás dos super-heróis.
O FIC.A decorrerá todos os dias das 9h30 às 23h, com entrada gratuita mediante reserva dos bilhetes na plataforma online. As pré-reservas para as atividades ficarão disponíveis em breve.