Festival Santa Casa Alfama anuncia cinco novos nomes

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Nos dias 28 e 29 de setembro, o bairro de Alfama, em Lisboa, volta a ser o cenário ideal para a grande celebração da nossa canção, o Fado, em mais de dez palcos espalhados pelo bairro e com tantas e tantas vozes capazes de representar a alma portuguesa em cada verso cantado sobre o trinar de uma guitarra. Um desses palcos, o Palco Ermelinda Freitas, oferece cinco boas razões para que o público se fixe no Largo das Alcaçarias: são as vozes de Filipa Cardoso, Artur Batalha e Ana Marta, no dia 28, e as de Maria da Nazaré e Jorge Roque, no dia 29.

Artur Henriques dos Santos Batalha, ou simplesmente Artur Batalha, como é conhecido no meio fadista, nasceu em Alfama a 14 de Abril de 1951. Iniciou o seu percurso com apenas 14 anos na Taverna do Embuçado, embora já cantasse desde os 9 anos de idade. Em 1971, ganhou o prémio da Grande Noite do Fado no Coliseu de Lisboa, e foi contratado para cantar em vários países do mundo. É uma figura de referência do Fado mais ‘castiço’ e também da própria cidade de Lisboa.

Filipa Cardoso estreou-se com quinze anos na Casa de Fado “Taverna do Embuçado”, onde foi contratada de imediato para integrar o elenco. Depois de alguns anos afastada das lides do fado, Filipa regressou de alma amadurecida marcada pelo facto de ter sido mãe e de ter tido experiências que a marcaram como mulher e que a impulsionaram para fazer aquilo que mais gostava de fazer: cantar Fado. Essa decisão fê-la ganhar a “Grande Noite do Fado” no teatro São Luiz em Lisboa. Gravou o seu primeiro álbum em 2009. Cumprir seu Fado teve produção de Jorge Fernando e contou com a participação especial da fadista Argentina Santos em “Fado da Herança”. Está agora a preparar um novo disco e ser editado em breve.

Outra fadista de Alfama: Ana Marta. A jovem sempre sonhou com palcos e com a possibilidade de ser artista. Iniciou a sua paixão pelo Fado aos doze anos e desde aí já passou por casas tão míticas como “O Faia“, “Café Luso“, “Clube de Fado“, entre outros espaços. Apontada como um dos nomes mais promissores do Fado, em 2011 foi premiada com o prémio revelação Amália Rodrigues. Outra das paixões (e talentos) da fadista Ana Marta é a representação. Já participou em várias peças e integrou, mais recentemente, o elenco da peça de teatro Trovas & Canções – atores, poetas e cantores, com o ator Ruy de Carvalho.

Maria da Nazaré, natural do Barreiro, cedo partiu para Lisboa, onde se radicou no Bairro de Campo de Ourique. Aí começou a cantar, no início da adolescência. Primeiro em serões de amigos e logo depois integrada nas sessões para trabalhadores, organizadas pela antiga FNAT (hoje INATEL). Nos finais dos anos sessenta, venceu por duas vezes a Grande Noite do Fado no Coliseu de Lisboa. Aos 17 anos integrou o elenco dos artistas que colaborava com a antiga Emissora Nacional, percorrendo o país a cantar em noites de Fado que eram transmitidas pela rádio, o que lhe conferiu enorme popularidade. Editou vários discos a solo, mas também em colaboração com o cavaleiro José Mestre Batista e com Fernando Farinha.

Jorge Roque nasceu no Alentejo, em Portel. Em 2010 sagrou-se vencedor da última edição do programa televisivo Operação Triunfo. De seguida frequentou a prestigiada escola internacional de música, Berklee College of Music, em Boston, e, em 2013, editou o seu primeiro álbum de originais: Às Vezes. Considera-se sobretudo um cantor, e a partir dessa auto avaliação, fundou o projecto Monda, juntamente com mais dois músicos do Alentejo.

Quanto aos bilhetes, até 31 de agosto, o bilhete diário custa 15€, enquanto que o passe de dois dias tem um custo de 25€. Após esse dia, e até 27 de setembro, o diário passa a custar 20€, enquanto que o passe de dois dias sobe para os 30€. Finalmente nos dias do festival, e isto se o festival não esgotar, o bilhete diário pode ser adquirido por 25€, ou, caso queiras ir aos dois dias, 35€ pelo passe de dois dias.

O passe tem que obrigatoriamente ser trocado por pulseira, pelo próprio, colocada pela organização do Festival no Museu do Fado, a partir do dia 27 de setembro. A pulseira dá acesso a todos os espaços do Festival até ao limite de lotação de cada um.

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