Estação Nova (Coimbra-A) deve deixar de funcionar em 2024

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Basicamente, a estação Coimbra-B passará a ser a grande interface de transportes da cidade, sendo inclusive servida pela futura Alta Velocidade Ferroviária.

A informação está a ser avançada pela agência Lusa, de acordo com uma fonte da Infraestruturas de Portugal. Caso não existam atrasos na empreitada da linha do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), a Estação Nova (Coimbra-A) deverá deixar de funcionar no início de 2024.

À Lusa, a mesma fonte informou que a empreitada da linha do SMM entre a Portagem e Coimbra-B deve ser consignada entre julho e setembro deste ano e que a primeira fase de requalificação daquela estação deverá estar concluída também no início de 2024.

A partir daí, a segunda fase de requalificação da estação de Coimbra-B (no âmbito do projeto de Alta Velocidade) deverá avançar “imediatamente após a conclusão da primeira fase”, frisou a IP.

Na requalificação de Coimbra-B, está incluída a preparação da estação “para acomodar, com qualidade e conforto, os movimentos de transbordo entre os serviços suburbano e regional para o metrobus”, assim como a construção do edifício sede da Metro Mondego, que inclui espaços de espera e apoio aos utilizadores.

Basicamente, a estação Coimbra-B passará a ser a grande interface de transportes da cidade, sendo inclusive servida pela futura Alta Velocidade Ferroviária. Quanto à Estação Nova (Coimbra-A), não está posta de lado a hipótese de um uso ligado ao setor da cultura e/ou turismo.

Em fevereiro, quando se ficou a saber da desativação da estação no âmbito do SMM, o presidente do município de Coimbra, José Manuel Silva, referiu que a cidade teria a “oportunidade de fazer daquele espaço um grande centro de desenvolvimento, por exemplo uma incubadora de empresas e um grande espaço de lazer, cultura e restauração, com fruição direta do rio Mondego, atraindo pessoas para a Baixa, não apenas num movimento de passagem, mas de vivência e usufruto de toda a zona”.

Recorde-se que o SMM consiste na implementação de um Metrobus, utilizando veículos elétricos a bateria, que irão operar no antigo ramal ferroviário da Lousã e na área urbana de Coimbra, ligando esta cidade a Serpins, no concelho da Lousã, com passagem em Miranda do Corvo.

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1 Comentário

  1. Mais uma vez se projeta a cidadezinha limitada ao centro urbano e à linha da Lousã. Quando seria oportuno projetar Coimbra como capital do centro de Portugal e incluir nele outros centro de média dimensão como são os casos de Figueira da Foz e Cantanhede e mesmo Montemor-o-Velho e Mealhada, opta-se por amputar a dinâmica da região destes importantes polos de desenvolvimento, aliás há muito incluídas na mesma comunidade intermunicipal e muitas vezes coagidas no seu próprio desenvolvimentos pelos interesses globais desta comunidade. Também numa perspectiva de preservação ambiental seria de implementar sistemas de mobilidade de baixo consumo energético entre estes centros e a dita capital dados os níveis de mobilidade diária actuais entre eles, incomparavelmente superiores ao ramal de Serpins, agora projetado contemplar. Enfim, remeto-me ao silêncio, mais uma vez !

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