A expansão do zonamento visa diminuir a pressão de procura de estacionamento, diz a Junta de Freguesia do Parque das Nações. Mas será bem assim?
A partir do próximo dia 8 de agosto, a EMEL dará início aos trabalhos de marcação dos lugares da expansão do zonamento tarifado para norte. A informação foi dada pela Junta de Freguesia do Parque das Nações, que relembra que este zonamento foi consensualizado, em sede de comissão de Freguesia, por todas as forças políticas eleitas no mandato anterior, no ano de 2019.
De acordo com a junta de freguesia, a “expansão do zonamento visa diminuir a pressão de procura de estacionamento , aumentando a oferta disponível para os moradores”. A aplicação total do novo zonamento em toda a Freguesia está prevista até ao final do primeiro semestre de 2023.
Desde o início do mês que o zonamento da freguesia do Parque das Nações passou a ter seis zonas com as seguintes designações: 18A, 18B, 18C, 18D, 18E e 18F. Os dísticos de residente ou comerciante mantêm-se válidos nas novas zonas, sendo necessário proceder à sua renovação quando a validade estiver a terminar.
A primeira zona tarifada será nas zonas 18A e 18C, entre a R. de Moscavide, Av D. João II, Av. da Peregrinação, Passeio dos Mastros, R. Ilha dos Amores e Passeio dos Heróis do Mar. Os trabalhos irão começar a 8 de agosto e deverão estar terminados até 17 de outubro.
Se tudo isto parece feito com boas intenções, não é isso que pensam os residentes na freguesia, que alegam que a “generalidade da zona nunca teve pressão de estacionamento” e que “expandir zonas tarifadas para locais onde raramente há problemas de estacionamento dificilmente tem um propósito de beneficiar os residentes”.
Esta situação prejudicada quem trabalha na zona. Por exemplo, os professores da Escola Vasco da Gama terão de pagar o seu estacionamento.