Em família com a nova Renault Scenic Bose Edition

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Desta vez tive o prazer de testar a mais recente versão do já sobejamente conhecido Renault Scenic.

O Renault Scenic está agora na sua quarta geração e o modelo mais recente tem tudo para ser tão popular quanto os anteriores. A Renault garantiu que é tão prático quanto um MPV deveria ser, enquanto dá ao carro uma dose extra de estilo para mantê-lo na competição com o melhor da classe.

O modelo para ensaio vinha dotado com o novo motor 1.3 TCE, capaz de produzir 140 cavalos de potência, e a versão era a Bose Edition, dotada, por isso, de um sistema de som premium capaz de transformar este MPV numa discoteca ambulante, com 11 colunas, um subwoofer e um amplificador digital especialmente configurado.

A primeira coisa que salta à vista neste modelo, para além da sua cor, que, neste caso, foi a cor escolhida para a edição de lançamento, são as suas jantes de 20 polegadas que a fazem destacar-se das suas rivais com alguma facilidade. Se juntarmos a isto a iluminação em LED, temos um MPV bem capaz de dar nas vistas.

O conforto é algo a que a Renault já nos habituou. O habitáculo está muito bem construído e quatro adultos e mais uma criança viajam confortavelmente no Scenic. Confortável vai também sempre o condutor, pois tem um cockpit com todas as informações que necessita, e que varia consoante o tipo de condução escolhida. Junta-se a isto o HUD (Heads Up Display), que garante que o mais importante está à vista, mesmo sem tirar os olhos da estrada.

Por falar em estrada, se passarmos muito tempo nela, que bom que é ter disponível uma massagem… e a Scenic tem! É algo a que não estamos habituados a ver em veículos desta gama e que foi uma agradável surpresa.

Voltemos aos vários modos de condução, chamado de Multi-Sense. É ativado através de um grande ecrã multimédia e oferece cinco modos de condução, incluindo o Eco, que vem com um acelerador mais suave e ar condicionado mais suave.

Os modos Conforto e Neutro são as opções padrão para uma condução tranquila e sensata, enquanto o Personalizado permite misturar e combinar as características de direção e de transmissão dos outros modos.

Durante o ensaio, os mais utilizados foram o Eco e o Comfort, e a média ficou nos 7.9 l/100.

Sinceramente, estes consumos não me impressionaram, visto que a maior parte dos percursos foram em estrada aberta e autoestrada a velocidades dentro dos limites legais. Esperava, por isso, consumos um pouco mais baixos.

No entanto, há também que ressalvar que o veículo em questão tinha poucos quilómetros, e todos sabemos que as médias tendem a descer quando os motores se tornam mais soltos. Usei pouco o modo Sport, porque realmente não dá grande sensação de performance, e também não é o que se espera num MPV deste tamanho. Mas em relação ao que se esperava, que era um excelente conforto, cumpriu em pleno, não sendo em nada prejudicado pelas já faladas jantes de 20 polegadas,
espaço para ocupantes e bagagem.

Previsivelmente, o Scenic pode ser dotado com todos os sistemas de segurança ativos que possam precisar, desde o cruise control adaptativo, assistência na travagem, aviso de mudança de faixa, aviso de ângulo morto, entre outros.

Em termos de multimédia, tal como acontece com seus rivais, o ecrã apresenta um número de guias que funcionam como atalhos para as principais funções (controlos de navegação por satélite, multimédia e clima). Conectar o telefone é simples, assim como programar um destino para a navegação (pode até ser feito por voz).

O sistema é bastante fácil de operar, embora possa ser lento para alternar entre os menus, o que estraga um pouco a experiência. Por outro lado, a personalização que permite fazer aos vários ecrãs ganha pontos! Existem múltiplas entradas USB no habitáculo e também uma tomada de 12V.

O Scenic oferece uma capacidade de compartimento de carga de até 572 litros. No entanto, com os assentos dobrados para baixo, há um pouco de desnível para levantar objetos. O banco traseiro pode ser dobrado com o toque de um botão, efetuado através da consola central, e isso dá uma capacidade máxima de 1.554 litros.

Em termos de veredito final, a questão que se impõe é: para veículo familiar, o que tem para não gostar?

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