Efterklang no M.Ou.Co – Álbum novo e muita emoção no regresso ao Porto

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Agora sim, podemos finalmente sentir um concerto como há muito não o sentíamos.

Foi no passado dia 5 de novembro que os dinamarqueses Efterklang apresentaram-se no Porto, na novíssima sala de espetáculos do Hotel M.Ou.Co. Na bagagem, o mais recente álbum Windflowers e uma vontade imensa de celebrar um concerto inesquecível para os presentes.

O M.Ou.Co, o novo espaço cultural e hoteleiro do Porto, inaugurado oficialmente em setembro, serviu de palco para o evento SON Estrella Galicia, que contou com a presença dos Efterklang e, no dia seguinte, dos portugueses First Breath After Coma.

A banda dinamarquesa foi recebida numa sala esgotada e, apesar da noite fria, o ambiente no seu inteiror era bastante caloroso, o que levou a que o vocalista Casper Clausen vestisse uns calções a meio do mesmo. Mas por falar em caloroso, Windflowers, o sexto álbum de originais da banda, deixou-nos de alma bem aquecida e confortada. Este é um disco a que podemos chamar de casa. As emoções fluem de uma forma tão honesta e tão pessoal que é impossível não nos deliciarmos com as letras que a compõem – todas elas escritas em inglês, com a exceção do último tema “Abent Sar”, escrito em dinamarquês.

Os Efterklang convidaram o público a entrar no seu mundo, bem juntinhos, e foi simplesmente maravilhoso. Houve momentos ora intimistas e melancólicos, como na música “Hold Me Close When You Can”, onde a sala se encheu com a voz de Casper e com as teclas de Simon Toldam, ora imensamente festivos e dançantes como em Abent Sar, onde o baixista Rasmus Stolberg e Casper Clausen se juntaram ao público numa pequena “rave” no clímax da música.

Podemos resumir esta noite como uma partilha e uma energia tremenda entre banda e público ao longo de todo o concerto, o que deixou todos os presentes absolutamente maravilhados e agradecidos com este regresso dos Efterklang à cidade do Porto. Durante este hiato que aconteceu devido à pandemia, sentimos essencialmente a falta desta proximidade, deste calor humano, destas emoções bem à flor da pele. A dança que teimava em não acontecer estando reservados a um lugar sentado… agora sim, podemos finalmente sentir um concerto como há muito não o sentíamos.

Fotos de: Telmo Pinto

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