E vai contar este ano com um programa físico e online.
Este é um ano particularmente difícil para o sector cultural. Em ano de pandemia, muitos deixaram de dar concertos, ou pelo menos, se o continuaram a fazer, foi noutros moldes: através da Internet ou em espaços públicos com limitação muito além da capacidade máxima. Ou seja, tudo para dizer que as coisas não podem (não devem) parar. E o Festival Termómetro, dedicado a bandas emergentes, percebeu isso mesmo.
A 26.ª edição apresenta-se como a mais ambiciosa de sempre. Foram recebidas um total de 352 inscrições, que se repartem por Portugal, Brasil, Espanha, México, África do Sul, Bélgica, Canadá e EUA.
Para fazer frente à situação atual, o Festival Termómetro vai contar este ano com um programa físico e online. Físico porque vai estar, de facto, em todos os locais que se propõe; online porque em muitos deles perante o evoluir ou não da pandemia, poderá ser o único meio para se assistir às atuações dos artistas presentes na mostra.
O Festival Termómetro chegou aos 26 anos e com ele apresenta uma vida nova. São 24 bandas que se repartem por oito cidades e um país: Portugal. Em cada sessão serão apresentadas três bandas e/ou autores.
O Termómetro arranca já no dia 31 em Castelo Branco, no Cine-Teatro Avenida, com a participação especial de Surma, como artista convidada. Em palco estarão os Copa Turbo, Humana Taranja e Evaya. O festival seguirá depois para Matosinhos, Aveiro, Tabuaço, Sesimbra, Portimão, Figueira da Foz e Oeiras.
A final deste ano está marcada para o dia 31 de janeiro no LAV – Lisboa ao Vivo. O vencedor irá tocar no NOS Alive, no Bons Sons e terá assegurada a produção de um videoclip e 20 horas de estúdio.
O Festival Termómetro é um festival de bandas emergentes criado em 1994 e que já revelou nomes como Capicua, Noiserv, DJ Ride, Richie Campbell, Ana Bacalhau, Luís Severo, Alex D’Alva Teixeira, Marta Ren, Mazgani, Tatanka, Salto, Ornatos Violeta, Silence Four, DJ Ride, Ana Bacalhau, entre tantos outros.
