Na verdade, são dois os robôs que aatualmente estão a ser testados no Hospital de Braga para ajudar na distribuição de refeições aos doentes internados.
Estes robôs, com o nome do Edgar, são, apesar de versões protótipo, flexíveis e fáceis de adaptar aos materiais e equipamentos já existentes para a distribuição de refeições em ambiente hospitalar. Foram desenvolvidos pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC).
Como as soluções existentes no mercado para transporte hospitalar requeriam uma infraestrutura significativa quer do ponto de vista de espaço quer ao nível dos equipamentos de transporte, a GERTAL – Companhia Geral de Restaurantes e Alimentação, decidiu financiar o desenvolvimento destes robôs.
Estas máquinas vão permitir uma melhor gestão dos recursos humanos, ao deixarem de ter que efetuar operações de elevada exigência física e de baixo valor acrescentado. Por exemplo, tem um sistema de tração que permite que se agarre aos carrinhos já existentes através de uma adaptação mecânica mínima, tem um sistema de localização para que se saiba a cada instante onde se encontram, apresentar uma boa bateria e, até, uma continua ligação à Internet via wireless.
Outra boa característica é o facto de possuírem um sistema de navegação que possibilita o desvio de pequenos obstáculos, controlo dos elevadores e dispõem também de um sistema de carregamento baseado em tecnologia de carga sem contacto, via wireless.
Os robôs têm sido testados no Hospital de Braga por se tratar de um edifício novo, com corredores novos e largos e as demonstrações feitas têm apresentado resultados com muito sucesso.
Apesar de atualmente o custo dos robôs ser elevado por se tratarem de protótipos, estima-se que com um escalamento do projeto e capacidade de produção de cerca de 10 robôs, o custo de cada um ronde os 15 mil euros. Resta esperar para saber quando é que o Edgar e as suas cópias vão chegar a outros hospitais.
