À quarta visita, o Eat Pray Love está mais acolhedor que nunca

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E o objetivo é sempre o mesmo: encontrar a felicidade no equilíbrio.

Muito antes de termos ido conhecer o mais recente Catch Me, que veio substituir o Le Chat, o grupo empresarial Suspeitos do Costume já nos tinha surpreendido, mais que uma vez, com uma outra aposta em Lisboa: o reconhecido Eat Pray Love, que foi beber inspiração ao livro e filme do mesmo nome, na forma de ver a vida como uma jornada, na procura pelo caminho e propósito.

E dissemos que fomos surpreendidos mais que uma vez porque o Echo Boomer já teve oportunidade de visitar o espaço três vezes. Em cada uma dessas ocasiões, fomos sempre descobrindo novos sabores, com os novos pratos que iam fazendo sucesso com cada carta apresentada.

Ora, com a chegada da primavera, muitos são os espaços que acabam por renovar algumas das opções do menu. Foi o que aconteceu com o Eat Pray Love, e daí termos regressado uma quarta vez a café/restaurante/bar que já nos deixou tão felizes anteriormente.

O Eat Pray Love tem na flexibilidade o conceito chave. Flexibidade na comida e na experiência que podem ter – por exemplo, podem começar pelas sobremesas e, só depois, comer as entradas, sendo que existe comida para todos os gostos, com muitas opções vegetarianas e não-vegetarianas.

Mas a aposta do chef Lucas Aaron, responsável por todo o grupo Os Suspeitos do Costume, também está pensada para o regresso do tempo quente e dos dias solanrengos. Não porque os gostos dos clientes mudam, mas porque a vontade de experimentar outras iguarias cresce exponencialmente.

E foi assim que começámos a viagem com a Burrata-ta (Burrata fresca com molho pesto, tomate cherry confitado e tostas de pão de fermentação lenta com zátar acompanhado com hummus). Depois, duas saladas, ambas apostadas em ingredientes do mar: Prawn salad (com camarão, mix de folhas, abacate, cebola roxa, tomate cherry, sementes de sésamo e molho de maracujá) e Vietnamese salad (com noodles de arroz, cebola roxa, pimentos, coentros, pickles de gengibre, abacate, manga, flocos de salmão e frutos secos). Daqui destacamos a Vietnamese salad, não só por efetivamente ser um prato mais fresco a pensar na época, mas por ser um prato demasiado bem servido. A sério, se lá forem almoçar, ficarão de estômago bem aconchegado se pedirem esta salada, tal a quantidade servida de noodles de arroz – até gostávamos que fossem um bocadinho mais grossos, confessamos. Mas estava ótima. E não nos podemos esquecer do toque exótico da Prawn Salad, até porque o molho de maracujá veio fazer um pairing bem interessante com o típico sabor do mar do camarão.

Recordam-se de vos termos dito que podiam trocar a ordem no Eat Pray Love? Foi mais ou menos isso que aconteceu com o prato que se seguiu, as Cheese, bacon & egg pancake (Três Panquecas de espelta, aveia e banana com creme de queijo, bacon, ovo estrelado e mel). Se estavam boas? Estavam sim, mas o problema é que as panquecas são muito doces. Ou seja, são perfeitas é para terminar uma refeição, não para inserir no meio neste caso. Talvez se as panquecas não fossem tão doces, e não tivesse o mel a acompanhar, não tivéssemos sentido um contraste tão grande, pelo que a nossa sugestão é: querem panquecas? Deixem-nas para o fim.

Logo de seguida, dois pratos bem diferentes, mas deliciosos – e que ainda nos dão mais razão pela qual as panquecas deviam ter ficado para último lugar. Provámos então o Mushroom Risotto (Arroz de risotto, cogumelos marron, lascas de parmesão e tomate cherry confitado) e o Planted Sushi (Tataki de atum com molho teriyaki, gohan e salada asiática de couve roxa com molho ponzu e amendoim).

O que dizer? Bom, o Mushroom Risotto não tinha muito por onde falhar. É… risotto. Basta que o arroz esteja no ponto (e estava) e que os ingredientes façam sentido no prato (não podíamos concordar mais), logo um belíssimo prato. Já o Planted Sushi é um falso sushi/falso Tataki de atum. Isto porque, quando pedimos um prato de Tataki de atum, por norma são várias fatias do peixe cortado servidas numa espécie de travessa. Já o de ser um falso sushi deve-se ao facto de não termos peças de sushi, mas antes um rolo de arroz com o Tataki de atum por cima. Uma ideia estranha do chef Lucas Aaron? Talvez, mas bastou cortar… e devorar. Ficou aprovado.

Ainda tivemos espaço para o Vegan Garden, que não é mais que uma Beringela grelhada com molho de sésamo, puré de batata doce, legumes da estação e cebola frita. Veredito de todos os que estavam na mesa? O melhor prato do almoço. Absolutamente sublime!

Para finalizar a refeição, três propostas de sobremesa: Snickers Vegan (Nougat de amendoim, ganache de chocolate, amendoins caramelizados e caramelo salgado), que de Snickers só mesmo o nome, pois não nos fez lembrar, de todo, o icónico chocolate; uma Pavlova com chantilly de coco, frutos silvestres frescos e coulis de frutos vermelhos, com potencial mas que vinha com demasiado açúcar; e novamente umas Panquecas de espelta, aveia e banana, mas desta vez montadas com creme de mascarpone, curd de maracujá e granola caseira. E se o curd de maracujá nos fez lembrar o Solero Exotic, da Olá, só bastava terem “barrado” as panquecas com mais creme de mascarpone para ficar uma belíssima mistura. Para terminar a refeição, veio mesmo a calhar.

Ideal para um brunch familiar, um almoço entre colegas ou um jantar e noite de copos com amigos, este é um espaço flexitariano em todos os momentos do dia, que não é apenas rico na ementa (não exclui opções de carne ou peixe, apesar de promover alternativas plant based), mas também em acontecimentos. Há aulas de vogue e DJ set, entrre muitos outros momentos de animação, que podem (e devem) consultar no site oficial.

Localizado na Travessa do Carvalho 29, no Cais do Sodré, o Eat Pray Love está aberto de segunda a domingo.

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