Quem diria.
Quando falamos de uma das bandas de rock não só mais bem sucedidas do mundo, mas também das mais odiadas da história, um nome vem rapidamente à memória: Nickelback.
A banda de Chad Kroeger, Mike Kroeger, Ryan Peake e Daniel Adair teve um humilde começo em Alberta, no Canadá, mas tudo mudou com o explosivo sucesso de “How You Remind Me” em 2001, tema do álbum Silver Side Up. A partir daí é história, com hits atrás hits.
Porém, junto com a fama de “Rockstar”, do álbum All the Right Reasons (2005), a banda também recebeu uma onda de negatividade online, que muitos outros artistas tiveram de encarar desde então. E é precisamente nessa negatividade, bem como os impactos pessoais dos abusos na internet, a lealdade dos seus fãs e a decisão de regressar à música depois de um intervalo de cinco anos, com um novo álbum e uma nova tour, que o documentário Hate To Love: Nickelback se baseia.
Este filme conta, portanto, a verdadeira história dos Nickelback, mas é pouco provável que aborde o lamentável episódio que aconteceu em 2002, no festival Ilha do Ermal, em Vieira do Minho, no qual a banda foi “expulsa” do palco após o arremesso de vários objetos dirigidos aos elementos da banda. Culpa do manager da altura, é certo, que foi despedido após ter colocado os Nickelback num festival de heavy metal, mas nada que tenha justificado a atitude dos festivaleiros.
O que acaba por espantar no meio disto tudo é sabermos que o documentário Hate To Love: Nickelback também será exibido em Portugal. Os bilhetes já estão à venda nos Cinemas UCI por 9€ e o filme será exibido no grande ecrã nos dias 24 e 27 de março.