Contrariamente ao que tinha sido inicialmente divulgado.
Este ano, a Decathlon aumentou o salário bruto mensal mínimo para 1040€ em Portugal, apresentou o Clube Decathlon, abriu uma nova loja em Albufeira, lançou um serviço de reparação móvel para bicicletas em Lisboa e anunciou que iria abrir mais uma loja no Porto.
Pelo meio, a empresa também adquiriu a Bergfreunde, um retalhista online especializado em desportos de montanha, escalada e equipamento outdoor. Mas nem tudo vai bem no universo Decathlon.
De acordo com o jornal espanhol El Economista, a Decathlon prepara-se para vender 90 das suas lojas na Europa. Deste número, sabe-se que 30 serão vendidas em França, ao passo que as restantes 60 lojas serão vendidas entre Espanha, Itália, Alemanha… e Portugal.
Porém, em nota enviada ao Echo Boomer, a Decathlon (Internacional) esclarece que “a operação não terá qualquer impacto na atividade” nas suas lojas, nem afetará os seus colaboradores.
Para esta operação, a empresa francesa, filial do grupo francês Mulliez, está a ser assessorada na venda pela Eversheds Sutherland, uma sociedade de gestão imobiliária.
Uma coisa é certa: a venda destas lojas, num total de 400.000 m2 de área comercial, permitirá à Decathlon encaixar cerca de 600 milhões de euros. Esta estratégia está a ser promovida por Bárbara Martín Coppola, que está à frente da Decathlon desde o ano passado, num cargo que assumiu no ano passado após ter deixado de gerir o IKEA.
Além disso, e de acordo com o mesmo jornal, o objetivo de Bárbara Martín Coppola é acabar com as dezenas de marcas que a Decathlon possui – cerca de 50 marcas diferentes -, pretendendo reduzir para 15, sendo preservados nomes como a Kipsta, Tribord ou Inesis.
Inevitavelmente, a Decathlon terá menos produtos de marcas próprias para venda num futuro próximo, sendo que outro dos objetivos passa também por dar prioridade ao negócio online, reforçando a divisão das vendas digitais.