Constância terá a primeira fábrica de fibras celulósicas livre de combustíveis fósseis na Península Ibérica

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Tudo graças a uma nova caldeira de biomassa, que deverá estar concluída em outubro.

O Primeiro-Ministro António Costa visitou esta semana os trabalhos de construção de uma central de biomassa daquela que vai ser a primeira fábrica de fibras celulósicas na Península Ibérica, e uma das primeiras na Europa, a funcionar sem recurso a combustíveis fósseis, em Constância, no âmbito da iniciativa PRR em movimento.

O projeto Caima Go Green é um investimento de 130 milhões de euros, que conta com financiamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e da empresa Caima (investimento de 44,4 milhões de euros) que implica a reconversão da produção de energia através da construção de uma nova caldeira de biomassa, que deverá estar concluída em outubro. A empresa vai aproveitar resíduos florestais para produzir energia.

António Costa afirmou que, além de influir na descarbonização, o investimento permite ainda “evoluir na cadeia de produção”, sublinhando que, à pasta de papel atualmente ali produzida, essencialmente para exportação, se vai “acrescentar uma nova etapa na cadeia de valor, também com a transformação da pasta em fibra têxtil”.

A nova caldeira de biomassa vai aumentar a capacidade de produção de energia elétrica da Caima (empresa do grupo Altri), respondendo à totalidade das necessidades de energia térmica da fábrica. A produção excedentária, de 10 MW, reforçará a injeção de energia verde na rede energética nacional.

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