Saibam como criar uma rede doméstica robusta e segura

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Damo-vos os melhores conselhos para que consigam criar uma rede doméstica fiável, segura e com um desempenho sem precedentes.

Hoje em dia, uma vez que fazemos praticamente tudo na Internet, seja consultar as redes sociais, verificar o email, falar com família ou amigos, fazer investimentos ou pagamentos com recurso às nossas contas bancárias, é fundamental que a rede doméstica tenha condições para proteger os nossos dados pessoais.

Ora, criar uma rede doméstica segura pode parecer algo complicado… mas de complicado não tem nada. Assim, quer estejam a mudar para uma nova casa ou simplesmente a querer melhorar a vossa ligação, atentem nos próximos pontos. Iremos ensinar-vos não só a criar uma rede segura, mas também dar-vos indicações de modo a que possam tirar o máximo partido dela e dos equipamentos.

1. Coloquem o router no local certo

Naquelas casas onde se quer tudo bem arrumado, de modo a que só as coisas bonitas possam estar à vista, é recorrente escondermos os equipamentos tecnológicos, pois podem “quebrar” o flow do ambiente. E por norma, tende-se a esconder a router, que tanta gente não dá importância. Mas isto é um erro gigante, pois uma rede doméstica forte depende de um router bem colocado.

Assim, coloquem o router numa área aberta perto do meio da vossa casa, o mais afastado possível das paredes. Se o fizerem, estarão também a minimizar a interferência de sinal de aparelhos como micro-ondas e telefones sem fios. Além disso, colocar o router num local central também faz com que o sinal Wi-Fi não chegue ao exterior, onde pessoas mal intencionadas poderão querer aproveitar para aceder à vossa rede.

2. Mudem o SSD da rede e a password do router

Antigamente, existiam uns programas muito populares para Windows que permitiam descobrir as passwords das redes Wi-Fi em redor. O único requisito para se aceder a essa rede? A password tinha de ser a que vinha por defeito com o router… E era aqui que residia o problema. Enquanto algumas pessoas têm o bom senso de alterar alguns dados, a maioria das pessoas nunca sequer pensou em mudar a palavra-passe da sua ligação à Internet, o que permitia que esses “piratas” conseguissem aceder a essas redes utilizando os tais programas.

Tudo isto para dizer que é fundamental alterarem o Service Set Identifier (SSID) e a password padrão do vosso router. Devem, por isso, escolher um nome para a vossa rede Wi-Fi que não forneça informações pessoais, como o nome completo ou endereço. No que toca à password, escolham algo forte e alterem essa palavra-chave todos os meses ou a cada trimestre. Alguns routers até permitem esta alteração recorrendo a uma app dedicada.

3. Recorram à encriptação

Isto é algo que depende do vosso router e fornecedor de Internet (ISP), mas poderão eventualmente encriptar a vossa rede Wi-Fi. Por exemplo, quando estiverem a configurar o vosso router, terão acesso a várias opções de como encriptar a vossa rede. Recomenda-se o uso do WPA3, que é o mais recente protocolo de segurança Wi-Fi, para maximizar a segurança.

4. Escolham a banda Wi-Fi mais adequada

É provável que saibam o que vamos dizer, mas muitos routers são de banda dupla, o que significa que podem transmitir tanto bandas de 2,4GHz como de 5GHz. As diferenças? Enquanto que a banda de 2,4GHz garante um maior alcance, mas a uma velocidade mais reduzida, a banda 5GHz garante velocidades muito mais rápidas, mas numa área bem menor. Ou seja, tudo depende das vossas necessidades, o que significa que, se tiverem uma casa grande, possivelmente só conseguirão ter acesso à rede Wi-Fi se optarem pela banda de 2,4GHz.

Porém, uma coisa é certa: a banda de 5GHz garante melhor proteção contra hackers. Outra boa dica é tentar mudar os canais da banda (tais como 1, 6, ou 11) para ver se um canal diferente reduz a interferência e aumenta a velocidade, isto caso vivam numa área com muita gente ou num grande edifício de apartamentos.

5. Protejam os eletrodomésticos inteligentes

A IoT (Internet of Things, ou Internet das Coisas em português) permite que possamos criar uma espécie de ecossistema em casa, onde todos os dispositivos, desde que se liguem à Internet, conseguem comunicar entre si. Há quem aproveite a evolução da tecnologia para criar uma casa inteligente, seja com tomadas inteligentes, lâmpadas inteligentes ou, até, sistemas de segurança. Porém, isto também significa um risco acrescido, pois quantos mais dispositivos ligados ao online, maior a probalidade de algum deles ser “hackeado”. Assim, recomenda-se que não só alterem nomes de utilizador e palavras-passe por defeito, como ativem a autenticação multi-fator. Devem, também, instalar atualizações de software e patches de segurança… o que nos leva ao sexto e último ponto deste artigo.

6. Atualizem o firmware

Muitas pessoas pensam: “Se isto está a funcionar bem, para que é que vou fazer uma atualização?” Mas este não poderia ser um pensamento mais errado. É verdade que, de vez em quando, as fabricantes cometem erros quando lançam atualizações de firmware, mas a vontade das marcas é boa: o objetivo é não só melhorar o desempenho dos equipamentos, mas também resolver vulnerabilidades de segurança que os hackers podem explorar. Pensem nestes equipamentos como o vosso smartphone ou computador – necessitam de estar atualizados para estarem protegidos da melhor forma.

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