Construção do 1º Túnel do Plano Geral de Drenagem, entre Monsanto e Santa Apolónia, condiciona a mobilidade na cidade

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Os condicionamentos já começaram.

Foi em finais de maio que a Câmara de Lisboa apresentou publicamente o Plano Geral de Drenagem, uma das maiores obras públicas de sempre lançadas pelo município, cujo objetivo é proteger a cidade para os impactos das alterações climáticas.

Basicamente, irá reduzir significativamente inundações e cheias, bem como os custos sociais e económicos associados. A obra vai criar uma infraestrutura que permite a reutilização de águas para lavagem de ruas, rega de espaços verdes e reforço de redes de incêndio.

O Plano Geral de Drenagem fecha também o ciclo urbano da água, o que permitirá diminuir a fatura da água potável. Como? Através da construção de dois grandes túneis: um de 5km entre Monsanto e Santa Apolónia, e outro, de 1km, entre Chelas e o Beato, com diâmetro semelhante ao dos túneis do Metro de Lisboa. E tudo isto graças ao recurso a maquinaria pesada.

A tuneladora H2OLisboa, que chegou à cidade em setembro do ano passado, tem cerca de 100 metros de comprimento e vai avançar cerca de 10 metros por dia. A conclusão da obra está prevista para o início de 2025, num investimento total de cerca de 250 milhões de euros.

Entretanto, já começaram as obras, neste caso do túnel entre Monsanto e Santa Apolónia, o que faz com essa zona da cidade fique com a mobilidade muito condicionada.

Dito isto, a zona de Santa Apolónia já começou com constrangimentos. Por exemplo, a Rua Museu da Artilharia fica interdita ao trânsito, sendo que, para acederem a essa rua, poderão seguir pela Rua dos Caminhos de Ferro, Rua Diogo Couto, Rua do Mirante e Rua do Paraíso, ou percorrer a Avenida Infante D. Henrique, fazer inversão de marcha na Avenida Mouzinho de Albuquerque e seguir pela Rua de Santa Apolónia, Rua Diogo Couto, Rua do Mirante e Rua do Paraíso.

Já para acederem à Praça do Comércio, deverão continuar pela Rua dos Remédios. No que toca à ciclovia, será desviada temporariamente pela zona do porto de Lisboa.

As paragens da Carris vão ser reajustadas, sobretudo das carreiras 734, 706, 712, 781, 782, 794 e 728. Estima-se que os trabalhos desta fase decorram durante 12 meses.

Depois de feitas as obras, a reconstrução à superfície não vai ficar com a mesma geometria que existe neste momento. Irá aproveitar-se a ocasião para construir uma grande praça, melhorando a qualidade do espaço público.

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