Modernização da Linha da Beira Alta pode fazer regressar Comboio Académico de Castelo Branco

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Essa possibilidade foi admitida pela CP.

A modernização integral da Linha da Beira Alta, integrada no Corredor Internacional Norte, reveste-se de elevada importância na requalificação da Rede Ferroviária Nacional, disponibilizando às empresas e passageiros um transporte ferroviário mais eficiente nas ligações ferroviárias inter-regionais, bem como na ligação a Espanha e restante Europa. Sabendo disso, alguns constrangimentos, embora fundamentais, já estão a acontecer.

Desde o passado dia 19 de abril que a Linha da Beira Alta está encerrada à circulação ferroviária, devendo assim por um período estimado de mais oito meses. A interdição total em toda a extensão garante a segurança dos trabalhadores em obra, permite que as empreitadas decorram com maior eficiência, com importantes ganhos no encurtamento dos prazos de execução, poupanças ao nível dos encargos e forte mitigação dos transtornos provocados.

Tudo para que, algures em 2023, os utilizadores passem a dispor de um serviço de transporte ferroviário de maior qualidade, conforto, segurança e ambientalmente sustentável.

Ora, a modernização da Linha da Beira Alta pode fazer regressar algo já considerado histórico: o Comboio Académico de Castelo Branco. Essa é, pelo menos, uma possibilidade real.

De acordo com o ECO, um responsável da CP disse esta quarta-feira, durante um debate que decorreu em Mangualde sobre as obras naquela linha ferroviária, que a modernização da linha permitirá “ter potencial entre esta linha e a Linha da Beira Baixa, com ligação ao Norte. Castelo Branco, Covilhã e Guarda são cidades com potencial para captar estudantes deslocados — estamos a falar de um conjunto de 12 mil pessoas”.

Recorde-se que, na década de 90, quando circulava, o comboio tinha de inverter a marcha na estação da Pampilhosa. Com a modernização da Linha da Beira Alta, tal deixará de ser necessário, isto se efetivamente se confirmar o regresso do Comboio Académico de Castelo Branco.

No mesmo debate, diz o ECO que a CP também admitiu o “início de um serviço ferroviário Intercidades entre Lisboa e Porto com passagem pelas linhas da Beira Alta e da Beira Baixa”, tendo ainda sido pedido o regresso da circulação de comboios entre Pocinho e Barca d’Alva.

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