O antigo Coliseu Bar é agora adaptado para um espaço que não servirá apenas para concertos.
Se tinham por hábito ir ao Super Bock em Stock, que pela primeira vez em 16 anos não se realizou, decerto terão reparado que existia uma sala, o Coliseu Bar, inserida no edifício do Coliseu dos Recreios, que foi recebendo concertos ao longo de várias edições. Pois bem, esse espaço vai agora começar a funcionar como uma verdadeira sala de espetáculos: o Coliseu Club.
É a 1 de março que Lisboa ganha um novo espaço cultural. Será, portanto, uma alternativa para acolher artistas e eventos, expandindo a oferta cultural da cidade. Os primeiros nomes confirmados destacam-se pela variedade de estilos e pela aposta em projetos nacionais.
Maria Ricardo Covões, administradora do Coliseu dos Recreios, revelou que a criação desta nova sala já era um objetivo antigo. O projeto ganhou forma durante a última edição da feira Womex, realizada em outubro de 2024, em Manchester, onde o Coliseu Club foi apresentado ao público internacional. Nuno Barros, responsável pela programação do espaço, esteve presente no evento, destacando a importância de criar uma plataforma para artistas emergentes no coração de Lisboa.
Segundo Nuno Barros, a visão para o Coliseu Club assenta numa programação diversificada que combina talentos emergentes e nomes consagrados. “Queremos oferecer uma agenda eclética, com projetos nacionais e internacionais, dando especial atenção às novas bandas portuguesas, sem esquecer artistas já estabelecidos”, explicou.
A abertura oficial será marcada pela atuação dos Humana Taranja, no dia 1 de março. No dia 11, será a vez do fadista Duarte subir ao palco, enquanto a 19 de abril o Santo Antão Jazz Clube, iniciativa do site Rimas e Batidas, trará os projetos Yakuza e Samalandra, dois nomes de destaque do jazz contemporâneo em Portugal. A noite terminará com um DJ set de Rui Miguel Abreu, encerrando esta celebração do jazz e da música experimental.
