Ciclovias.pt. Este site mostra um mapa das ciclovias existentes em Portugal

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O projeto começou por focar-se em Lisboa. Depois cresceu para o resto do país.

Ciclovias.pt

Estávamos em 2009. As ciclovias andavam então a ser construídas em Lisboa, mas não existia um local, um mapa, que nos indicasse essas localizações.

Foi com esse intuito que, no final desse mesmo ano, começou a ser desenvolvido o portal CicloviasLX, com o objetivo de mapear as novas ciclovias que iam surgindo com o tempo.

O portal, desenvolvido por Francisco Seixas, disponibilizava então um mapa que podia ser editado por qualquer pessoa, uma característica que tornou possível a sua expansão. A partir daí, o site começou a ser descoberto por pessoas do país inteiro, que contribuíram com a adição de ciclovias, parques e outros pontos de interesse ao mapa.

Ou seja, o CicloviasLX acabou por ir crescendo graças ao trabalho voluntários dos interessados por esta matéria.

No entanto, e como o CicloviasLX começou a apresentar informações de todo o país, não fazia sentido manter esse nome. Foi daí que nasceu o Clicovias.pt, com um formato também mais atual, moderno e funcional, carregado de novas funcionalidades.

Lançado no início deste mês, o Ciclovias.pt quer ser O local para descobrir ciclovias, parques e outros pontos de interesse ao mapa. Afinal de contas, existem cada vez mais ciclovias em Portugal, algo que também está relacionado com a crescente procura de bicicletas, ótimos veículos de deslocação para trajetos relativamente curtos.

No novo projeto, além da interface totalmente redesenhada, é possível agora caracterizar as ciclovias quanto ao seu tipo (exclusiva a bicicletas, partilhada com peões ou partilhada com automóveis) e quanto ao sentido de circulação (bidirecional – opção ativa por omissão – ou unidirecional – caso em que, a partir de determinado zoom, aparecem setas indicando o sentido de circulação na ciclovia). O mesmo acontece para os parques, podendo estes ser caracterizados quanto ao seu tipo (em U invertido, tipo entorta-rodas e em onda, parecidos com os de U invertido), quanto à capacidade (por exemplo um parque com 4 Us invertidos dá para 8 bicicletas, uma vez que cada U permite trancar duas bicicletas, uma de cada lado) e quanto à cobertura (se são ou não cobertos, útil principalmente no inverno);

Agora é também possível escolher até três categorias por ponto de interesse, de forma a diferenciá-los no mapa. Além disso, pode-se ainda especificar o sistema de bicicletas partilhadas a que pertence cada estação (Gira, MobiCascais, Agostinhas, entre outras).

Mais do que nunca, o Ciclovias.pt necessita da ajuda dos utilizadores. Se encontrarem algum erro, se sabem de alguma ciclovia não presente no mapa ou se conhecem algum parque não mapeado, são livres de editar o mapa em conformidade, seguindo as instruções apresentadas no mesmo.

De resto, salientar que, como seria de esperar, montar um projeto destes requer muitas horas de trabalho, havendo sempre custos de manutenção envolvidos. O criador está a aceitar donativos e, como podem reparar aqui, os custos foram sempre superiores relativamente aos donativos. Portanto, e embora o futuro do site não dependa dos donativos dos utilizadores, podem sempre ajudar quem tanto se esforçou.

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