O ex-CEO da produtora revelou que “não há interesse” em ser adquirida por estúdios maiores.
A fusão e absorção de estúdios é cada vez mais comum, como se destacam as aquisições da Activision Blizzard King por parte da Microsoft, ou a Bungie pela PlayStation. Esta realidade levanta questões sobre o estado de alguns dos estúdios independentes de maior relevo, como é o caso da CD Projekt Red, que nos trouxe a série The Witcher e Cyberpunk 2077.
Agora, numa entrevista ao portal polaco Parkiet, e de acordo com a tradução de VGC, Adam Kiciński, ex-CEO e atual Chief Strategy Officer da produtora, tentou ser o mais claro possível sobre a possibilidade de uma aquisição.
“São apenas rumores. Nós sempre tivemos esta posição clara, suportada pelas regulações incluídas no estatuto. Não estamos interessados em ser incluídos numa entidade maior. Nós trabalhámos todas as nossas vidas para chegar a esta posição em que estamos agora. E acreditamos que dentro de uns anos seremos maiores e mais fortes. Temos planos ambiciosos e somos apaixonados pelo que fazemos. Nós damos valor à nossa independência”, partilha Kiciński, que acrescenta ainda que “a independência é atrativa, é uma espécie de liberdade”.
Sobre a possibilidade de ser a CD Projekt Red a adquirir outros estúdios ao seu alcance em 2024, Kiciński também é claro ao revelar que não há planos para tal, mas que a empresa está aberta a ideias que possam acelerar as suas estratégias.
Com Cyberpunk 2077 cá fora na sua forma final, os esforços da CD Projekt Red estão agora concentrados no próximo capítulo da sua saga The Witcher, que terá o apoio da Epic Games, numa colaboração que vai permitir à CD Projekt Red usar os recursos do Unreal Engine, deixando para trás o proprietário RED Engine, que suportou The Witcher 3 e Cyberpunk 2077.