Cascais terá 350 câmaras de videovigilância a funcionar até ao verão

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O investimento é de 8 milhões de euros.

Na passada sexta-feira, dia 3 de fevereiro, o Ministério da Administração Interna (MAI) e a Câmara Municipal de Cascais assinaram um memorando de entendimento que abrange a instalação de sistemas de videovigilância com alarmística, a entrega de viaturas à Polícia de Segurança Pública e a construção de instalações no Posto Territorial da Guarda Nacional Republicana em Alcabideche.

Outras matérias abrangidas por este instrumento de articulação e cooperação entre o MAI e a autarquia de Cascais passam pelo alojamento a custos acessíveis e apoios financeiros para arrendamento de habitações a preços acessíveis ou a atribuição de benefícios sociais aos elementos das duas Forças de Segurança.

Outro ponto relevante é o da adoção, pelo município, dos instrumentos previstos na Estratégia Integrada de Segurança Urbana para reduzir as vulnerabilidades sociais, prevenir a delinquência juvenil e eliminar os fatores criminógenos.

Este memorando tem, em pano de fundo no que respeita ao MAI, a política de investimentos destinados aos profissionais da Guarda e da Polícia, aos equipamentos que os protegem e às infraestruturas onde trabalham – para, em conjunto com a Câmara Municipal de Cascais, reforçar as condições de segurança que permitem o exercício dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos ali residentes.

Esta cerimónia permitiu também a assinatura de dois protocolos adicionais:

  • Um, com a Guarda Nacional Republicana, para construção de instalações no aquartelamento de Alcabideche e destinadas ao Destacamento de Intervenção do Comando Territorial de Lisboa;
  • Outro, com a Polícia de Segurança Pública, para a cedência de 5 viaturas híbridas destinadas ao policiamento de proximidade e cuja entrega das chaves ocorreu a seguir.

Mas voltando à questão de sistemas de videovigilância com alarmística, o que se sabe é que, até ao verão, Cascais terá câmaras de videovigilância a funcionar. Mais precisamente 350 câmaras.

A indicação foi dada pelo presidente da autarquia, Carlos Carreiras, durante a cerimónia de sexta-feira, referindo que as 50 câmaras serão instaladas “em locais de maior frequência” e naqueles onde se registam as situações “de maior conflito“, como junto das estações de comboio e das praias.

O concurso público para a instalação do sistema de videovigilância será lançado até abril, cujo investimento é de 8 milhões de euros. Espera-se que, até ao verão, as câmaras já estejam a funcionar.

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