Carris Metropolitana entra em funcionamento em junho em Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal

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Só um mês depois, em julho, é que os restantes municípios recebem os novos autocarros.

Já é certo e sabido por esta altura que a Carris Metropolitana está em vias de entrar no ativo. Hoje, dia 1 de abril, aconteceu a apresentação oficial da nova marca, que vem dar continuidade a uma revolução sem paralelo na mobilidade da região metropolitana de Lisboa, que tem por objetivo a promoção da qualidade de vida e uma alteração da repartição modal a favor dos transportes públicos e da mobilidade sustentável.

O investimento de cerca de 1,2 mil milhões de euros realizado com a operação da Carris Metropolitana permitirá aumentar o serviço de transporte rodoviário em cerca de 35%, que se traduzirá em mais carreiras, mais percursos e circulações, autocarros mais modernos, mais eficientes e ambientalmente mais sustentáveis, e mais qualidade no serviço prestado.

rede de serviço de autocarros, desenhada pela Área Metropolitana de Lisboa em conjunto com os 18 municípios, será composta por 820 linhas rodoviárias, que servirão aproximadamente 2,8 milhões de potenciais utilizadores, passando o serviço a pertencer à marca única e integradora Carris Metropolitana.

Serão mais de 1500 autocarros, a maior parte destes novos que fará com que a idade média da frota a circular nesta operação seja inferior a um ano, autocarros com maior fiabilidade, segurança, conforto (com wi-fi, adaptados a mobilidade reduzida, entre outros), mais amigos do ambiente, que proporcionarão a realização de mais carreiras e mais percursos.

As melhorias a implementar terão ainda em consideração uma integração tecnológica e um planeamento e ajustamento do serviço às necessidades existentes, a promoção da pontualidade, regularidade, confiabilidade do sistema e uma maior simplificação das redes e serviços a prestar.

A sustentabilidade ambiental será promovida, através da renovação e qualificação da frota, com uma diminuição da idade média dos autocarros de 15 anos para menos de um ano e a inclusão de uma cota de veículos não poluentes e energeticamente eficientes, com medidas de eco-condução, condução económica, segura e confortável.

Em relação a datas, a nova marca entra em funcionamento já a 1 de junho, mas não em todos os municípios. Nessa data, a operação arranca nos municípios da área 4, que diz respeito aos municípios de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal. Esta área, que prevê 111 linhas (21 novas), será operada pela empresa Alça Todi e intermunicipais de ligação ao Barreiro e Lisboa.

Somente um mês depois, a 1 de julho, é que os restantes municípios terão os novos autocarros em funcionamento. Falamos da área 1, que engloba as carreiras dos municípios da Amadora, Oeiras e Sintra, e intermunicipais de ligação a Lisboa e Cascais, que vão ser operadas pela empresa Viação Alvorada, tendo 133 linhas (35 das quais novas); da área 2, que corresponde aos municípios de Mafra, Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira (operados pela empresa Rodoviária de Lisboa) e intermunicipais de ligação a Lisboa, com 218 linhas (31 novas); e a área 3, que corresponde a Almada, Seixal e Sesimbra, sendo operada pela empresa Arriva e intermunicipais de ligação ao Barreiro e Lisboa, com 116 linhas (43 novas).

À Lusa, o primeiro-secretário metropolitano, Carlos Humberto, adiantou que a entrada em funcionamento da Carris Metropolitana vai acabar com 902 tipologias de bilhetes, sendo criadas três novas.

“Todos desaparecem, são 902 tipologias de bilhetes que desaparecem e são criadas três novas tipologias, compra a bordo ao motorista ou pré-comprado”, disse.

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