Estima-se um investimento superior a 2.5 mil milhões de euros.
Os antigos gregos apontavam a água e o ar como dois elementos fundamentais para a explicação do mundo. É aqui que entra a IberBlue Wind, joint venture espanhola e irlandesa, que combina ambas as forças da natureza com a mais avançada das tecnologias para explorar novas formas de produção eficiente de energia que contribui para um futuro azul e o desenvolvimento sustentável para as pessoas e o nosso planeta.
O objetivo da joint venture é posicionar Espanha e Portugal como líderes neste domínio das energias renováveis. Esta parceria estratégica promove, constrói e coloca em funcionamento aerogeradores flutuantes que maximizam a maior intensidade do vento em águas mais profundas com vista à produção de eletricidade limpa e eficiente a partir desta fonte renovável.
O primeiro projeto em Portugal será instalado em frente à costa da Figueira da Foz. Com uma proposta de projeto de 990 MW, o Botafogo utilizará tecnologias eólicas offshore flutuantes inovadoras e de ponta para produzir eletricidade com carbono zero. Este projeto pretende ser um trampolim para Portugal progredir em direção a um futuro net-zero, o que contribuirá para a meta do governo português de atingir 10 GW de capacidade instalada de energia eólica offshore até 2030.
Com 55 aerogeradores de 18 MW cada, cobrindo uma área de 359 km2, e 55 plataformas flutuantes, o Botafogo será o maior parque eólico offshore flutuante de Portugal, indo contribuir para o abastecimento de energia limpa na região.
Estima-se um investimento superior a 2.5 mil milhões de euros desde a fase de desenvolvimento até a construção. 55% do investimento será realizado a nível nacional.
Durante a fase comercial, serão criados cerca de 300 empregos. Já durante a fase de desenvolvimento, construção e operação, a IberBlue Wind estima criar quase 3.000 postos de trabalho. Com uma geração de energia de baixo carbono, prevê-se que o Botafogo possa abastecer mais de 670.000 residências por ano.
