A indústria de refrigerantes promete, contudo, manter o sabor dos produtos.
A UNESDA – Soft Drinks Europe, que representa a indústria de bebidas refrigerantes na Europa, anunciou um novo compromisso de reduzir em mais de 10% a média de açúcares adicionados em bebidas refrigerantes até 2025 em toda a UE-27 e no Reino Unido. Isso representará uma redução geral de 33% na média de açúcares adicionados nas últimas duas décadas, com base nas metas anteriores de redução de açúcar que a indústria alcançou de 2015 a 2019 (redução média de 14,6%) e de 2000 a 2015 (redução média de 13,3%).
No âmbito do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS), alinhado com a Estratégia Integrada para a Promoção da Alimentação Saudável (EIPAS), a PROBEB – Associação Portuguesa das Bebidas Refrescantes Não Alcoólicas assinou em maio de 2019, com a APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição), o compromisso setorial de reformulação no qual já se comprometiam, até 2022, com a redução de 10%, em média ponderada, do teor de açúcar, na categoria de bebidas refrigerantes. No final de 2019, a indústria já tinha reduzido 11,4%, valor acima da meta estabelecida.
Já antes, em 2016, a PROBEB assumiu perante o Ministério da Saúde o compromisso monitorizado de reduzir em 25%, no mínimo, o teor calórico dos refrigerantes entre 2013 e 2020. Entre 2013 e 2019, foi alcançada uma redução de 30,5%.
A indústria de refrigerantes cumprirá este novo compromisso continuando a adotar uma ampla gama de ações aceleradas, incluindo a reformulação de receitas para reduzir os açúcares, mantendo o seu excelente sabor. Além disso, continuará a inovar para desenvolver novos produtos sem ou com baixas calorias, com diferentes níveis de doçura, e irá continuar a promover bebidas sem açúcar e com baixo teor de açúcar/calorias, de forma a encorajar ativamente a escolha do consumidor em relação a esses produtos.