Barragem do Pisão é o maior investimento realizado no território do Alto Alentejo

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As obras estarão terminadas em 2025.

A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), designada como entidade globalmente responsável pela execução do projeto do Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato, recebeu primeira tranche do financiamento, na ordem dos 15,6 milhões de euros, correspondentes a 13% do valor de financiamento do PRR, para fazer frente aos custos associados aos trabalhos prévios necessários nesta fase.

Ao momento, já foi executado o levantamento topográfico de pormenor da barragem, do açude, das respetivas albufeiras e do cadastro. Foram também realizados trabalhos de prospeção geológica e geotécnica da barragem, do açude e dos acessos à mesma. Seguir-se-á a conclusão do estudo da afetação da aldeia do Pisão e os estudos socioeconómicos a apresentar em breve.

Está para muito breve a entrega do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) na Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que permitirá a Emissão da Declaração de Impacte Ambiental, prevista para 2022. No campo ambiente estão, subsequentemente, calendarizadas outras ações, como a confirmação da implementação das medidas identificadas como necessárias na Avaliação de Impacte Ambiental.

A Barragem do Pisão é uma aspiração e reivindicação histórica das populações do Alto Alentejo, com mais de meio século. Segundo o cronograma submetido à Comissão Europeia, as obras estarão terminadas em 2025 e tanto os projetos como os estudos detalhados devem estar concluídos até ao final deste ano.

A nova estrutura, um projeto estruturante para o desenvolvimento e coesão do território, vai beneficiar 110 mil pessoas dos concelhos de Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel.

O Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato contempla não só a barragem do Pisão – que vai ser o garante de uma reserva estratégica de água para abastecimento público e permitir o estabelecimento de novas áreas de regadio -, mas também uma central fotovoltaica flutuante de 150 megawatts – que servirá igualmente de reserva estratégica ao nível da energia.

O projeto vai ainda possibilitar um aproveitamento turístico e recreativo da nova albufeira, que em pleno armazenamento terá cerca de 7 km2 de água.

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