Banzé na Pesticaria. Os petiscos mais apetecíveis de Lisboa ficaram ainda melhores

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Para quem não sabe, banzé significa uma festa ruidosa, com muita folia. Algo que cria barulho. E é disso que se trata o Banzé na Petiscaria, um restaurante que cria barulho, mas do bom.

É do conhecimento geral que português que é português ama um belo de um pestico. Sabendo disto, o Restaurante Banzé, localizado na Rua Tomás Ribeiro, mesmo ao lado do metro de Picoas, em Lisboa, apostou em comida de qualidade e criou petiscos de comer e chorar por mais.

Após a sua abertura em dezembro do ano passado, o Banzé não parou de surpreender e voltou agora em força com a renovação da carta de verão, com a adição de novos pratos, chamados de “Pratos a Sério”, como por exemplo o Polvo à Lagareiro ou o Leitão confitado. É bastante clara a aposta nos típicos pratos portugueses, mas com um twist especial, como é o caso do Cordeiro à colher, das Migas de morcela com picadinho algarvio e ovo bt, das Iscas de bacalhau e, também, do Bacalhau com broa e grelos.

O Echo Boomer já tinha tido a oportunidade de conhecer o Banzé anteriormente, numa experiência que ficou aprovada, pelo que não conseguimos não voltar para conhecer a nova carta do Banzé. Ponto prévio: ficámos literalmente banzados com a comida deliciosa que nos foi servida.

Em termos do espaço em si, manteve-se como já era. À entrada do Banzé, é possível encontrar uma agradável esplanada com 24 lugares sentados que dá entrada para o restaurante, um espaço muito agradável com lugar para 56 pessoas e com uma atmosfera muito cozy, com forte aposta em tons quentes e matérias primas como madeira, havendo longos sofás corridos em pele e barris que decoram o teto, juntamente com algumas plantas e cordas de luzes, conferindo assim ao espaço uma sensação de sermos transportados para uma adega muito chique. Outro plus é a cozinha “aberta” do Banzé, que permite aos clientes verem a sua comida a ser cozinhada com todo o amor e carinho pelo chef (convém dizer que o chef Bruno Rodrigues já não está ao leme deste projeto), e depois servida pelo atencioso staff, sempre muito profissional.

Sempre bem recebidos, e assim que nos sentámos, foi-nos logo trazida uma água e um couvert, para garantir que, desde o primeiro momento, estávamos bem instalados. Acabámos por sentar-nos num spot muito engraçado, que era como se fosse o interior de um barril de vinho, e que permite até uma certa privacidade, podendo ser a escolha ideal para, por exemplo, um jantar romântico.

No que toca às bebidas, optámos aqui também por uma novidade algo original, uma Sangria de pepino, manjericão e melão, que estava maravilhosa e bem fresquinha, como se quer. Facilmente uma das sangrias mais deliciosas que já provámos – e olhem que já provámos mesmo muitas.

Quando entrámos no Banzé, à partida já sabíamos que íamos pedir muitos petiscos deliciosos para provar… e foi isso que fizemos. Das novidades na parte dos petiscos, chegou-nos à mesa o Queijo do Monte da Vinha gratinado com compota de cebola roxa e abóbora, e não resistimos aos Ovos Rotos, numa mistura perfeita entre ovo, batata frita e bacon, acompanhados com um molhinho da casa. Mais que aprovado.

E, claro, tivemos que provar o Banzé no Cozido. Este prato baseia-se no típico Cozido à Portuguesa, agora adaptado para petisco, logo surgindo em quantidade reduzida, numa opção que certamente fará sucesso entre os clientes. Podem contentar-se com couve, carne, chouriço e bocadinhos de farinheira, tudo ingredientes de qualidade.

Decidimos também experimentar o Chouriço duroc, da seleção de charcutaria do novo menu. Trata-se de um chouriço americano, de uma cor mais avermelhada, e que surge acompanhado de pão e salada. E tão depressa chegou à mesa como desapareceu – fez sucesso, naturalmente.

Já de “pratos a sério”, a aposta foi para a nova adição à carta, o Robalo Maturado com legumes grelhados e caldo dashi, numa dose razoável q.b. e que vai agradar até a quem não é particular apreciador de pratos de peixe, e depois seguimos já para um clássico da casa, as Plumas de porco preto maturadas acompanhadas de batata frita. Plumas estas que nos deixaram rendidos não só pelo sabor extraordinário, como também pela suavidade da carne e sem excesso de gordura – algo particularmente difícil no porco preto -, provando assim a aposta em matéria prima de excelência por parte do Banzé.

Para terminar em grande, pedimos não uma, mas duas sobremesas. Entre estas encontra-se aquela que, por ventura, é considerada uma das melhores sobremesas do Banzé. Falamos do Só chocolate, com mousse de chocolate negro, creme de chocolate branco e brownie de chocolate com nozes. Uma tentação servida em pequenas doses e que nos faz querer repetir tantas outras vezes.

O outro doce era uma das novidades, um Cheesecake de framboesa, mas que de “cheese” pouco tem, mais sabendo somente a nata com bolachas. De realçar que, dado que os pratos do Banzé são servidos em tachos, também este Cheesecake surge descontruído, adaptado ao formato em questão. Só falta mesmo que o sabor seja aprimorado.

Tirando esta última sobremesa, o Banzé na Petiscaria está ainda melhor do que na primeira vez que visitámos. Se não quiserem perder pitada dos melhores petiscos com um twist arrojado de Lisboa, basta ligarem para o 213140134 e fazerem a vossa reserva. O espaço está aberto todos os dias, das 12h às 00h.

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