HERA. Avião híbrido-elétrico deve começar a voar em 2030

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Em distâncias de menos de 500 km (ligações regionais interurbanas).

Híbridas, ultra-eficientes ou movidas a hidrogénio. Estas são as características das aeronaves que se preparam para cruzar os céus já em 2050 e o caminho para lá chegar já começou a ser trilhado.

Porém, e 20 anos antes, entrará em funcionamento o projeto HERA – Hybrid-Electric Regional Architecture, a aeronave europeia híbrido-elétrica.

A aeronave HERA, com uma dimensão de aproximadamente 50-100 lugares, operará na mobilidade aérea regional e de curto alcance em meados de 2030, em distâncias de menos de 500 km (ligações regionais interurbanas).

Incluirá propulsão híbrido-elétrica baseada em baterias ou células de combustível como fontes de energia suportadas por SAF (Sustainable Aviation Fuel) ou combustão de hidrogénio para a fonte térmica, por forma a atingir até 90% de emissões mais baixas.

Entre as tecnologias e configurações inovadoras a desenvolver, destacam-se a distribuição elétrica à escala de alta tensão MW, gestão térmica, novo design de asa e fuselagem, bem como nova propulsão híbrido-elétrica e novo armazenamento relacionado com baixas emissões de gases de efeito de estufa.

Com a entrada em serviço da aeronave HERA, será necessário interagir com novas infraestruturas aeroportuárias baseadas em novas fontes de energia renováveis, que serão igualmente desenvolvidas no projeto.

O HERA está integrado no Programa Clean Aviation da Comissão Europeia e a cerimónia de apresentação do projeto decorre hoje e amanhã em Nápoles. O investimento é de 35 milhões de euros e Portugal também participa no desenvolvimento desta aeronave.

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