Crítico de videojogos, Guionista, Professor e o responsável pelo melhor mortal nas aulas de Educação Física em 2002. Um aficionado por jogos peculiares.
João Canelo
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Crítico de videojogos, Guionista, Professor e o responsável pelo melhor mortal nas aulas de Educação Física em 2002. Um aficionado por jogos peculiares.
Por vezes interessante e desafiante, o primeiro título da dupla Jasper Oprel e Indiana-Jonas é pensado apenas para os mais resistentes e para quem gosta de aventuras cooperativas.
Uma aventura em mundo aberto que reduz a escala que associamos ao género até encontrar uma fórmula de sucesso: mais humor + mapa reduzido, mas recheado + exploração livre = diversão.
Existe alguma profundidade temática neste jogo narrativo, até na forma como lida com o papel da culpa e a sua expiação no final de um relacionamento, mas a parte interativa não reforça a emoção da história e acaba por denotar a falta de densidade.
O regresso da The Chinese Room é também a recuperação do percurso iniciado com Amnesia: A Machine for Pigs e Everbody’s Gone to the Rapture, com a mesma atenção aos detalhes, mas muito mais ambicioso a nível mecânico.
Uma estreia nas consolas que acontece demasiado tarde e que acaba por revelar mais os problemas de The Glass Staircase do que servir como uma boa introdução para um jogo lançado originalmente há quatro anos.
Apesar de não conseguir corrigir alguns dos problemas presentes desde o primeiro jogo, House Flipper 2 é uma sequela forte que tanto simplifica a jogabilidade, como a torna mais interessante e recompensadora.
Um dos melhores indies do ano é uma viagem no tempo que não se fica apenas pela homenagem e consegue encontrar a sua própria identidade num género cada vez mais caracterizado por imitações.
No fundo do mar encontramos uma experiência diferente, mas que rapidamente joga todas as suas cartas e que é apenas recomendada a fãs da exploração marítima que procurem o menor desafio possível.