As universidades e institutos politécnicos têm duas semanas para se prepararem para essa possibilidade.
É o que diz um despacho do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES). Depois de um mês de ensino à distância, o ministério acredita que poderá haver condições para a existência de aulas presenciais.
Para isso, as universidades e institutos politécnicos têm agora duas semanas para se prepararem para essa possibilidade.
Segundo a nota do MCTES publicada no site da Direção Geral do Ensino Superior (DGES), uma das razões desta desta decisão deve-se à “necessidade de assegurar a conclusão do corrente ano letivo em prazos tão próximos quanto possíveis do que se encontrava previsto no calendário escolar, evitando impactos negativos sobre o próximo ano letivo”.
A prioridade deverá ser dada às aulas práticas e de laboratório, assim como às avaliações finais das disciplinas e à conclusão dos estágios.
Por exemplo, deverão ter destaque “as estruturas do sistema nacional de ciência e tecnologia, designadamente unidades de I&D, laboratórios, infraestruturas físicas, tecnológicas, culturais e de artes performativas, médicas, veterinárias e biológicas”.
Ou seja, até à data em questão, as instituições deverão definir que de forma vão reabrir, devendo sempre garantir “condições de distanciamento social” e assegurar “a utilização por todos de equipamentos de proteção individual, designadamente máscaras de uso geral”.
Neste caso em particular, refere o mesmo documento que deverão ser as instituições científicas e de ensino superior a disponibilizar os equipamentos de proteção individual, assim como os materiais desinfetantes e de limpeza que garantam as medidas de higiene recomendadas pelas autoridades de saúde.
No entanto, e apesar da data prevista, tudo dependerá do atual estado de emergência, que, muito provavelmente, não deverá ser estendido após o dia 2 de maio.
Se tudo correr pelo melhor, o regresso às aulas presenciais deverá ser feito de forma faseada. Porém, diz o MCTES que as instituições de ensino deverão manter o estímulo ao teletrabalho e ao ensino à distância, combinando-os de forma gradual com as atividades presenciais.