Análise – Projetor Wemax Dice

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O Wemax Dice é não só um projetor inteligente ultraportátil, como promete criar um cinema em casa, ou em qualquer lado, com bastante qualidade.

É isso mesmo. Em tons de cinza escuro, com uma ergonómica pega de pele em tom camel, é mesmo muito o que há a dizer desta pequena caixinha inteligente da Wemax: junta uma qualidade de imagem muitíssimo razoável (700 ANSI lumens, 1080p de resolução, proporção 16:9) e excelente qualidade de som a características únicas de portabilidade e fácil manuseio.

Além disso, traz pré-instalado o sistema operativo Android TV na versão 9.0, pelo que poderão instalar aquelas apps que tanto gostam de serviços de streaming e não só. E para que tudo funcione sem lentidão, o Wemax Dice é alimentado por um processador T962X-H e 2GB de RAM. Conta, ainda, com 16GB de memória interna, o que dará não só para instalar várias aplicações, mas também colocar alguns pequenos vídeos e fotos no armazenamento interno.

Graças ao Bluetooth (4.1), podemos ainda emparelhá-lo com algum dispositivo de som, para lhe dar ainda mais pujança, ou para ligar alguns auscultadores ou auriculares de modo a que não chateemos ninguém com o som debitado. Obviamente, liga-se à Internet via Wi-Fi (2,4GHz e 5GHz) – não tem porta LAN devido ao seu tamanho – e conta com um sistema ótico avançado. A nível de conectividade, tem uma porta USB 2.0, uma porta HDMI 2.0 – para lhe ligarem lá um PC ou uma consola – e, ainda, entrada áudio jack de 3.5mm.

Mas comecemos pelo aspeto exterior Pesando pouco mais de 2,5 kg, e com 16 cm de altura, 15,5 cm de largura e 12,5 cm de profundidade, o que lhe confere realmente uma reduzida dimensão, o projetor Wemax Dice torna-se muito fácil de acomodar. Vem fornecido de um comando remoto, a ser emparelhado com o dispositivo via Bluetooth. Basta apenas, depois de colocar as pilhas, apontar para o canto inferior direito do projetor, premindo simultaneamente o botão de App e o botão Home: após breves segundos, um pequeno beep indica que o emparelhamento foi efetuado. Sendo um comando de design minimalista, o funcionamento, do ponto de vista do utilizador, torna-se a partir daqui bastante intuitivo.

A nível de funcionalidades, existem algumas que temos de destacar. Uma delas é o Focus, nas Definições do Projetor, que aciona o ajuste automático do foco da lente. É isso mesmo: este projetor foca e regula a sua própria lente, consoante o ângulo e a distância a que se encontra da superfície de projeção. O foco pode sempre receber, evidentemente, ajustes manuais, usando-se o lado esquerdo ou direito do botão do comando, mas pelo menos este é daqueles projetores que não contam com aquelas rodas de focagem à antiga, que também encontramos em projetores mais baratos. Além disso, cada vez que mudarem a sua posição – nem que seja ligeiramente, e desde que tenham essa função ativada -, ele irá sempre focar-se automaticamente para garantir a melhor experiência de visualização.

Outra funcionalidade bastante interessante é a Keystone Correction, ou seja, um outro modo de ajuste automático que, uma vez requerido, permite a correção da distorção trapezoidal. Podem, ainda assim, fazer essa correção manualmente, tendo quatro pontos, um em cada extremidade da imagem.

De destacar é também o método de projeção, o que significa que podem colocá-lo no teto e, depois, escolher o modo de projeção frontal – montagem no teto. Claro que num apartamento é difícil fazer isso acontecer, mas fica a nota. Por último, referir o modo de imagem, pelo que, caso gostem de andar a mexer em todas as definições, devem optar pelo Modo de utilizador, pois só assim conseguirão definir ao detalhe os valores de luminosidade, contraste, saturação, nitidez e matiz. Confesso, porém, que o Modo Padrão vai funcionar para a maioria dos casos.

No fundo, o projetor faz o trabalho mais chato por nós, de modo a que nos baste colocá-lo em algum lado, ligar e começar a desfrutar. Depois, se quisermos afinar ao máximo, também o podemos fazer.

Também as características de visualização são bastante boas. Entre essas características, encontram-se a extensão da tela de visual correspondente a um ecrã de 120 polegadas, o que é fantástico para o quão portátil este WEMAX Dice é. Obviamente, irão precisar de uma parede que disponha dessa amplitude – ou de uma tela, sendo a solução mais indicada – e convém que haja uma distância mínima de 2,5 metros entre a fonte de projeção e a superfície que irá servir de tela. Aí terão de ser vocês próprios a fazer diversos testes, de modo a retirarem todo o potencial deste equipamento.

Entretanto, se preferirem, podem perfeitamente montar o projetor num tripé. Tomem nota de que, quanto mais afastada for a posição do aparelho face à superfície de projeção, tanto maior será a tela projetada, criando uma ambiência cinemática perfeita, com a boa ajuda do efeito de som ambiente projetado pelas colunas integradas nas várias faces do aparelho.

No entanto, nem tudo é positivo. Uma vez que conta somente com 700 ANSI lumens, tal faz com que o brilho não seja nada por aí além. De noite, posso garantir que não terão quaisquer razões de queixa. Já de dia… não é uma boa experiência. Basta, por exemplo, estarem na vossa sala com as janelas abertas para que mal consigam ver o que está a ser projetado. Portanto, usar o Wemax Dice? Claro que sim… mas numa sala às escuras.

Quanto à qualidade de imagem, creio que, para o preço deste equipamento, e tendo em conta o seu tamanho, dificilmente poderíamos pedir melhor. Claro, não é 4K e as cores não são as mais vivas do mundo – podem até notar umas partes mais “esverdeadas” aqui e ali em alguns conteúdos -, além de que os detalhes também não espetaculares, mas, regra geral, a Wemax fez aqui um trabalho muitíssimo competente.

Um dos aspetos mais atraentes deste produto é o vasto leque de possibilidades de entretenimento que o sistema Android TV oferece. Apps como Prime Video da Amazon, HBO, Disney+, Filmin, entre muitas outras, funcionarão sem problemas. YouTube e afins idem. E como conta também com Chromecast, podem sempre passar conteúdos de um dispositivo para o Wemax Dice. Por exemplo, apps como a da NOS TV, que não existem oficialmente para Android TV, basta que os clientes dessa operadora instalem no smartphone e façam cast para o projetor. É um mimo. Podem também duplicar o ecrã do vosso computador para o Wemax Dice, mas, para isso, necessitam de instalar outro software.

Podem, também, premir o botão de Voz do comando à distância para falar com o assistente do Google, para que não tenham sempre de recorrer ao teclado virtual. Esqueceram-se do comando? Não há problema. Basta que, no vosso smartphone, abram a app Google TV e escolham a opção “Comando de TV”. A partir daí conseguirão controlar o Wemax Dice, desde que ambos os dispositivos estejam ligados à mesma rede de Internet. E acreditem, é muito intuitivo.

Falemos da bateria integrada, com uns incríveis 16.000 mAh. Sim, este aparelho dispõe da possibilidade de funcionar quer ligado à corrente, quer em modo autónomo. O indicador de power situado no topo do aparelho exibe a cor branca quando o aparelho é ligado. Uma vez ligado ao carregador, a luz fica laranja, mostrando o estado da bateria, pois fica a piscar nessa cor quando o aparelho requer novo carregamento e desligando-se quando a bateria está plena.

Com o aparelho desligado, a carga completa é atingida em 4/5 horas. Se estiver em pleno funcionamento, o carregamento levará mais tempo. No que toca à autonomia? Podem contar com sensivelmente três horas, e nem precisam de ligar o Modo ECO. Dará para ver aquele filme que tanto querem ou dois ou três episódios de uma série com uma hora de duração cada.

Assim sendo, não se esqueçam de que a autonomia do Wemax permite que o levem para fora de casa, em contexto profissional ou de lazer, projetar em festas, cerimónias, ao ar livre, etc. Pode sempre ligar-lhe uma barra de som ou colunas via Bluetooth, mas, mesmo que não as tenham, não irão sentir falta, pois as colunas integradas de 10W (5W cada) são bastante capazes, debitando um som bem limpo e perfeitamente percetível – apenas poderá causar mais “impressão” a alguém que tenha o projetor a seu lado, uma vez que o som virá somente dessa zona.

Por outro lado, o Wemax Dice, ao contrário dos aparelhos congéneres, não revela os problemas incomodativos de ventilação que costumam perturbar o visionamento com ruídos extra. Esse problema é, neste caso, bastante atenuado pelo sensor de controlo da temperatura da lâmpada LED, bem como do próprio processador interno.

De resto, acho que se pedia, somente, um protetor para a lente.

Wemax Dice

Antes de terminarmos, deixamos algumas sugestões de reforço de segurança, importantes sempre que haja crianças na proximidade do aparelho: não olhar para a ótica quando o projetor está aceso, o que pode causar danos oculares; manterem-se a pelo menos 20 cm de distância física do mesmo, já que este emite – como todos os aparelhos eletrónicos – uma certa gama, embora baixa, de radiações; cuidar da longevidade da bateria, tal como já foi evidenciado acima e, por fim, não esquecer que a ventilação assegura a refrigeração do aparelho e, como tal, os seus orifícios de passagem não devem ser obstruídos.

Trata-se, em suma, de um excelente projetor que faz praticamente tudo sozinho, pelo que é uma belíssima aquisição. Por 629 dólares (algo como 580€, mas atenção às taxas alfandegárias), o WEMAX Dice é, sem dúvida, um dos mais apetecíveis do mercado, merecendo cada cêntimo desse valor. Um produto que possibilita um sistema de cinema em casa com muito bom nível de eficiência e pensado do ponto de vista do utilizador comum, isto é, funcional e com uma ótima manuseabilidade.

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Este dispositivo foi cedido para cobertura pela WEMAX.

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