Análise – Ultra-Portátil Lenovo Yoga 910

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Para quem procura um computador que seja verdadeiramente portátil, tenha bom desempenho e mande grande estilo, a série Yoga da Lenovo pode ser uma excelente opção.

Com o Lenovo Yoga 920 a ficar disponível para compra no próximo mês, a Lenovo deu-nos a oportunidade de experimentar o modelo anterior, o Yoga 910.

O Lenovo Yoga 910 é um portátil ultra-fino, discreto, e sólido

Antes de explorarmos a sua vertente 2 em 1, estamos perante um ultra-portátil extremamente fino e fácil de transportar. Com um peso de 1.38kg, andar com o Yoga 910 debaixo do braço é quase o mesmo que ter um caderno ou um livro A4. Com um revestimento metálico e sólido, sentimos que é um equipamento bem composto onde a Lenovo aproveitou todo o espaço possível para encaixar os seus componentes. Aliás, com cerca de 1,7cm de espessura, dá mesmo impressão de que este ultra-portátil é extremamente contido neste aspeto.

Ao abrirmos o ecrã, estamos perante um monitor 4K de 13.9 polegadas que ocupa quase a totalidade de corpo do dispositivo com uma moldura superfina. Este é um aspeto positivo, até porque, normalmente, equipamentos com estas dimensões reduzidas apresentam, também eles, ecrãs mais reduzidos. Aqui não é o caso, e ainda bem.

Quanto ao 4K propriamente dito, mesmo à pequena escala, confere ao ecrã do Lenovo Yoga 910 uma imagem cristalina e de qualidade sem precedentes em que o texto, independentemente do seu tamanho, é sempre legível. Já em filmes e imagens, parece ser impossível imaginar melhor que isto. Claro que para a qualidade ser sublime, nada como ter conteúdos próprios em 4K. As cores são vivas e ricas, o contraste é fantástico e notam-se os mais pequenos detalhes. Apenas não ficámos convencidos com a luminosidade do ecrã, o que, para algumas situações, não ajuda na gestão de bateria.

Temos também um teclado iluminado e bastante versátil de se usar, e, ainda, um sensor biométrico para fazer log-in com as nossas impressões digitais. Quanto ao teclado, apesar de completo, não apresenta teclado numérico. Ok, até aqui tudo bem, mas o posicionamento específico da tecla Shift direita pode ser bastante criticado, pois em muitas vezes não lhe acertámos à primeira, carregando constantemente na tecla Page up (Seta para Cima). Sim, as teclas estão muito juntas, fazendo com que seja fácil errar na tecla.

No entanto, o teclado é suave quanto baste, o que permite trabalhar durante horas a fio sem que os dedos se ressintam. E, se falamos do teclado, umas palavras dedicadas ao touchpad, sempre responsivo e nunca tendo dado qualquer tipo de problema.

O formato 2-1 torna-o num dispositivo muito versátil e flexível

Depois temos o modo de tablet. Como o nome indica, o Yoga 910 muda de posição com uma flexibilidade enorme, e, admitimos, as primeiras vezes que virámos o ecrã deu-nos um aperto no coração. O teclado desativa automaticamente e percebemos que estamos perante uma experiência completamente diferente, onde os dedos são as nossas ferramentas.

Graças à sua dobradiça característica em forma de bracelete de relógio, seja totalmente aberto, fechado, como moldura ou tablet, o Yoga 910 apresenta-se sempre robusto, equilibrado e funcional. Nunca dá a sensação de estar a ser mal utilizado.

Foi com algum ceticismo que encarámos a parte inferior do ecrã, onde existe um espaço que se estende até à dobradiça e onde estão incluídos o microfone e a webcam. Este pode ser um lugar algo incomum, e que, para efeitos de utilização, parece que nos filma sempre de um contra-picado. Todavia, este espaço é bastante útil para quando temos o Yoga 910 ao nosso colo, criando alguma altura, ou para quando o agarramos fechado em modo de tablet e não carregarmos sem querer no ecrã.

Vem equipado com as melhores características e é feito para durar

No interior do fino ultraportátil 2 em 1, vamos encontrar um processador Intel Core i7-7500U de 7ª geração com 2.7GHz, um GPU interno Intel HD 620, 16GB de memória RAM DDR4 e um disco SSD de 512GB. Na teórica poderá parecer ser demasiado, mas são características que dão folgo a utilizadores mais exigentes e que permitem uma utilização em multitasking que dificilmente se encontra noutros ultra-portáteis. Estas características também revelam que o Yoga 910, apesar de ter uma nova revisão aí à porta, é um equipamento para durar muito tempo.

Como já foi referido, o seu ecrã tátil IPS tem uma resolução 4K (3840×1460 pixéis), o que é impressionante ao vivo, especialmente num ecrã tão pequeno. Por definição, e porque é tátil, o Windows 10, instalado de fábrica, coloca um zoom de 300%, dando a sensação que todos os botões, tabs e conteúdos estão maiores do que devia na devida resolução. A nossa solução foi colocar a 225%, que se assemelha ao aspeto a 100% de um ecrã 1080p, e que pode tornar a experiência mais apelativa. Mas são manhas que o utilizador pode, ou não, optar por usar.

Já as colunas são da JBL, e, embora não tenham a mesma expansão sonora que outro portátil Lenovo de maiores dimensões equipado com este tipo de colunas, podem ficar descansados pois a boa qualidade de som é garantida, chegando a ser melhor que muitos aparelhos que já utilizámos anteriormente.

Nas laterais, temos algumas, mas limitadas ligações, como uma porta USB 3.0, o Jack estéreo de 3.5mm, uma porta USB-C e outra USB-C para carregar o dispositivo. Apesar de se compreender que mais portas e funcionalidades poderiam engordar o nosso pequeno portátil, outra USB 3.0 ou um leitor de cartões SD seriam bem-vindos.

Todas as máquinas têm limites e a duração da bateria é um deles

Apesar do Yoga corresponder a quase todas as expectativas que um equipamento deste calibre propõe com um excelente desempenho, ergonomia e qualidade de topo, fomos confrontados com um ou outro senão que podem afastar futuros consumidores.

Em alguns processos mais pesados e que puxassem por mais recursos, a ventilação dava a sensação que o dispositivo ia levantar voo, fazendo um pouco de barulho a mais. Com isto, acrescia também a questão da temperatura, que, por vezes, aumentava de modo preocupante. Estes momentos podiam ocorrer durante a utilização de aplicações como Adobe Premiere, Photoshop e afins, ou com a simples atualização automática do Windows 10, que se apoderava facilmente do módulo Wi-Fi e do processador.

A bateria também não é nada que se possa gabar, ainda que tenhamos conseguido estar um dia inteiro com uma utilização regular sem ter que o carregar. Se fizéssemos as contas, diríamos que durou entre 4 a 5 horas de utilização contínua. Atenção, falamos de valores para o ecrã com resolução 4K. Certamente que ao usarmos a resolução Full HD, esse valor passaria para o dobro com facilidade numa ótica de utilização contínua.

Por outro lado, o seu carregamento é lento, muito lento, demorando quase três horas a carregar por completo. É algo que pode condicionar a sua vertente portátil.

Mas estes inconvenientes não foram o suficiente para não nos apaixonarmos pelo conceito e praticabilidade desta série da Lenovo, especialmente do 910.

Veredicto

Não é certamente um faz tudo. Por exemplo, se procurarem uma máquina de jogos, este não será uma opção ,ainda que seja fantástico usá-lo via streaming com consolas de última geração. Para os restantes utilizadores que procuram uma máquina portátil para durar alguns anos, o Yoga 910 é uma excelente opção, mesmo com a nova versão ao virar da esquina.

Para já, o Lenovo Yoga 910 pode ser encontrado nas lojas a partir de 1.599€ na versão 8GB de RAM e disco SSD de 256GB, ou a partir de 1.799€ na versão de 16GB de RAM e disco SSD de 512GB.  Contudo, é possível que, com o Yoga 920 a ser lançado, estes preços possam baixar.

Para ficarem a par de todas as novidades da Lenovo, visitem o site oficial da marca e as páginas nas redes sociais no Facebook e Twitter.

nota 45

O equipamento foi cedido para análise pela Lenovo.

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