Google Pixel 8 Pro – Uma semana com o novo smartphone da Google nas mãos

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Nunca esperei ter um Google Pixel. Mas graças à estreia dos smartphones da Google em Portugal, já foi possível.

Estávamos em 2010. Na altura, a Google tinha-se juntado à HTC para, em conjunto, fazerem chegar ao mercado o Nexus One, que era lançado com o Android 2.1 Eclair e que seria o primeiro smartphone no mercado a poder instalar o Android 2.2 Froyo. E ao longo dos anos, a tecnológica juntou-se a marcas como Samsung, LG, Motorola e Huawei para lançar novos smartphones nas lojas. Até que chegámos a 2016.

Nesse ano, a linha Nexus foi substituída pela linha Google Pixel, com a empresa norte-americana a deixar de fazer parcerias com companhias concorrentes, lançado assim, de forma autónoma, o seu “primeiro smartphone”. E vendido por um preço consideravelmente superior.

Ou seja, foi apenas com o Pixel que a Google passou a desenhar, desenvolver e promover os seus smartphones, deixando de depender de terceiros. Mas desde então, Portugal nunca teve direito a receber de forma oficial os telemóveis Pixel… até hoje.

Esta não deixa de ser uma situação caricata quando, em 2014, os portugueses passaram a ter acesso ao Nexus 5 através da loja oficial da Google, tendo sido a primeira vez que tal aconteceu. O mesmo aconteceu com o Nexus 6P, o último smartphone da linha Nexus, que ficou disponível no nosso país em 2015, através da Play Store.

Para todos os efeitos, foram precisos oito anos para que os portugueses pudessem finalmente ter acesso “oficial” a dispositivos com a chancela Google. E agora que o dia finalmente chegou, já não é preciso utilizar outras lojas para adquirir um Google Pixel. Para o efeito, basta irmos à Google Store e comprar o Pixel 8 ou Pixel 8 Pro.

Google Pixel 8 Pro: Uma experiência de unboxing que começa… mal.

Tive apenas uma semana com o Google Pixel 8 Pro como o meu “daily driver”, o que me fez encostar às boxes, por momentos, o meu querido Honor Magic5 Pro.

No evento para o qual o Echo Boomer foi convidado, juntamente com outros meios nacionais e youtubers, tivemos oportunidade de perceber as mais-valias deste equipamento, que usa e abusa da IA para todos os seus truques de magia (obrigado também ao Android 14). Porém, não é com apenas uns minutos com o equipamento na mão que se percebe o seu potencial – mas sim com uma utilização diária.

Por exemplo, fora da apresentação, ao fazer o meu unboxing, tive logo um dissabor: a ausência de um carregador de tomada e um inútil cabo USB-C… para USB-C.

Vejamos a seguinte situação: a maioria dos carregadores de smartphones Android existentes nas casas dos utilizadores portugueses contam com uma entrada USB-A. Ora, se a Google me fornece um cabo USB-C para USB-C, o que é que suposto eu fazer com este cabo? Não o vou conseguir ligar ao meu carregador de tomada, o que é ridículo. E mais, ao invés de fornecer na caixa um adaptador de USB-A para USB-C, para que então eu possa usar num dos meus carregadores, não: o adaptador que vem na caixa é de USB-C para USB-A… o que é que é suposto eu fazer com isto?

Ou seja, para que possa utilizar este cabo e um dos meus carregadores, tenho de comprar um adaptador que sirva as minhas necessidades, caso contrário apenas consigo carregar o Pixel 8 Pro se o ligar ao meu Mac Mini ou qualquer outro computador moderno. Isto é solução? Não, não é, até porque tenho de ter um equipamento com uma entrada USB-C.

Se por acaso o meu computador tivesse já uns anos de existência, sem possuir uma entrada USB-C, eu não tinha sequer forma de carregar este smartphone. Isto é surreal. Solução mais rápida e prática? Utilizar o carregador de tomada… do iPhone da minha esposa. Péssima forma de começar a experiência Pixel. Não é assim que se alcança a tão desejada neutralidade carbónica até 2030. Mas, adiante.

Felizmente, foi apenas um (a modos que grave) revés na experiência Google Pixel, pois a transição do meu Honor Magic5 Pro foi rápida e fácil. Podem também escolher se vão copiar dados de um iPad, iPhone ou outro dispositivo Android, sendo que registos de chamadas, SMS, emails Gmail, apps, etc, tudo isso será copiado, se assim o quiserem. Naturalmente, a parte mais chata é mesmo configurar depois o que falta, bem como voltar a fazer logins e mais logins nas aplicações. É chato, mas é mesmo assim.

De resto, e a nível de design, já se sabe que não é muito comum o formato pelo qual a Google optou para as suas câmaras, numa espécie de tira na traseira. Eu gosto, até porque tem a sua personalidade. Já na frente, temos o orifício para a câmara de selfies, e, de resto, é um smartphone como os outros, contando com uma estrutura em alumínio polido e vidro traseiro mate. Manuseia-se bastante bem, não é pesado e cabe confortavelmente na palma da minha mão.

Dicas do Pixel e um ecrã bem brilhante

Se, tal como eu, fazem parte dos milhões de portugueses que nunca tiveram um Google Pixel na vida, ou nunca imaginaram que iriam ter um, então há uma secção à qual devem prestar especial atenção: dicas do Pixel.

Basicamente, são sugestões às quais devem dedicar uns minutos do vosso tempo para que possam tirar o máximo partido do vosso Pixel. A aba que surge logo em destaque está relacionada com novas funcionalidades de IA, para que possamos melhorar o nosso dia a dia com as funcionalidades do Pixel ainda mais inteligentes.

Mas há mais, muito mais, desde sugestões básicas a profissionais, passando por sugestões dedicadas à câmara (departamento que conta com um total de 14 sugestões), navegação no dispositivo, acessibilidade, personalização, entretenimento, entre outras.

Claro, assim que começarem a mexer no Pixel 8 Pro, irão logo notar o quão bom é o seu ecrã Super Actua de 6,7″, que a Google diz ser o mais brilhante de sempre do Pixel. Com uma taxa de atualização até 120Hz (não é, de todo, das mais altas num smartphone), este ecrã LTPO OLED pode ser utilizado nas resoluções de 1008×2244, a chamada “Alta resolução” que vem ativada por defeito de fábrica, e a “Resolução total” de 1344×2992. Para usufruírem do Pixel 8 Pro em todo o seu esplendor, naturalmente devem alterar para uma resolução de ecrã superior, mas lá está: tal como todos os equipamento do género, quanto mais aprimorada a experiência, menos dura a bateria. Ou seja, há sempre aquele sentimento de que compramos algo ultra-premium, mas que nunca conseguimos usufruir na totalidade.

Aliás, para usufruirmos dos 120Hz, temos de ativar a opção “Smooth Display”, nas opções do ecrã, que irá aumentar automaticamente a taxa de atualização de 60Hz para 120Hz para algum conteúdo. Ou seja, se essa opção não estiver ativada, a taxa de atualização do ecrã fica-se pelos 60Hz. Achei estranhíssimo não existir a opção de podermos escolher individualmente qual a taxa de atualização que preferimos utilizar.

Em todo o caso, este ecrã Super Actua é realmente bom. É um deleite para os olhos, na verdade. Vê-se tudo perfeitamente, sem exageros, mesmo com o seu super brilho – algo que dá um jeito daqueles sob forte luz solar. Seja para ver vídeos das vossas séries favoritas, ou filmes antecipados – têm é de fazer download na qualidade máxima, convém -, bem como ver este e aquele vídeo do YouTube, jogar algum jogo ou ler um artigo do Echo Boomer, dificilmente terão razões de queixa.

E as câmaras? São assim tão boas?

Em termos de câmaras, o Pixel 8 Pro conta na traseira com uma câmara grande-angular Octa PD de 50 com 1,2 μm de largura e abertura de ƒ/1,68, uma câmara ultrawide Quad PD de 48 MP com focagem automática com 0,8 μm de largura e abertura de ƒ/1,95, e ainda uma câmara com teleobjetiva Quad PD de 48 MP com 0,7 μm de largura e abertura de ƒ/2,8.

Não serei muito técnico neste departamento, até porque não tenho os conhecimentos necessários, nem testei muitos smartphones ao longo da minha vida, mas as câmaras são boas. Se são as melhores do mercado? Não me parece.

Existem várias opções na app da câmara: Deslocamento da ação, Exposição prolongada, Retrato, Foto, Visão noturna e Panorama. Mas sejamos sinceros: a opção standard será sempre a de “Foto”.

É nesta opção, e também na opção “Visão noturna”, que conseguem mudar para as definições “Pro”, onde podem alternar entre a resolução 12MP ou 50MP, bem como o formato que querem guardar: JPEG ou RAW, ficheiros que mantêm os detalhes e oferecem mais controlos durante a edição, ocupando, naturalmente, mais espaço de armazenamento.

Por exemplo, se utilizarem os 10MP, as imagens captadas terão uma resolução de 3072×4080, ao passo que, com 50MP, a resolução sobe para os 6144×8160. Dependendo da foto, o tamanho pode variar consideravelmente, mas muitas vezes nem é o caso. Irão reparar que o detalhe é superior, e até vos dizia para apostarem nos 50 MP, mas há um problema: é que o sensor demora mais de segundo e meio a tirar a foto. E isto é uma clara desvantagem para variadíssimas situações onde é preciso um disparo instantâneo para fotos que se podem tornar míticas.

Além disso, a opção dos 50MP perde a dobrar quando sabemos que os 10MP nos permite usufruir da funcionalidade Melhor Take, que usa as fotografias que tirámos para conseguir a foto que pensámos ter tirado. Isto é possível graças a um algoritmo no dispositivo cria uma imagem mesclada a partir de uma série de fotos para obter a melhor aparência de todos.

No entanto, e no que toca à qualidade em si, cheguei a comparar o Pixel 8 Pro com o iPhone 13 Pro em algumas situações e, curiosamente, tive preferência pelas fotos captadas pelo iPhone. Aliás, a Apple consegue mesmo dar bailinho em situações onde estamos perante muitas lâmpadas ou neons – o mesmo que dizer que o iOS se dá bem melhor com focos de luz. Além disso, o telemóvel da Apple tenta sempre recriar ao máximo as cores verdadeiras, isto é, que os nossos olhos veem, enquanto que os smartphones Android têm sempre ligeira tendência para exagerar nas cores, deixando-as demasiado saturadas.

Ainda neste campo das cores, há uma opção, na aba Avançadas, dentro das Definições da câmara, que vos permite ter cores mais agradáveis em fotos, uma vez que o sistema passa a usar o formato de cor Display P3, em vez de sRGB, para cores mais vivas e vibrantes. Mas lá está: testem e escolham o formato de cor que mais vos agrada, porque ter um Android é muito isto – esmiuçar opções.

Deixo-vos, em baixo, várias fotos que tirei por estes dias com o Pixel 8 Pro. As fotos estão comprimidas para a web, caso contrário este artigo demorava demasiado tempo a carregar, mas dá para ter uma ideia.

Experiência no dia-a-dia

Confesso que não posso opinar em demasia sobre este ponto. Não consegui utilizar intensivamente o smartphone durante uma semana, até porque tenho outras coisas para fazer. Não consegui jogar, ver um filme, entre outras coisas, mas vi um episódio de Only Murders in The Building, episódio esse que foi sacado através da app do Disney+, e não tive razões de queixa. De resto, naveguei pela Internet, usei o Facebook, Messenger, WhatsApp, X, entre outras, e nenhuma foi abaixo ou apresentou lentidão – à exceção do Facebook quando, a ver um vídeo, a imagem bloqueou, mas o som continuou a dar.

No entanto, tenho um robô aspirador da Dreame em casa e, para que o posso controlar na totalidade, tenho de usar a app Dreamehome. Mas por algum motivo, não a consigo utilizar. Mesmo tendo desinstalado e voltado a instalar, o problema persiste. E esta é daquelas situações chatas em que um smartphone como o Pixel 8 Pro pode deixar de servir para o meu dia-a-dia caso não consiga utilizar determinadas apps.

Numa das primeiras chamadas que recebi neste Pixel 8 Pro, quando com o altifalante ligado, estava a ouvir a pessoa do outro lado demasiado baixo… Porém, foi a única vez que tal aconteceu, e a qualidade das chamadas tem sido perfeita.

Quanto à bateria, de 5050 mAh, ainda não consegui ter uma real perceção de quanto tempo demora até precisar de ir à carga, mas uma coisa é certa: o Pixel 8 Pro não aguenta 24 horas sem ir à carga, mesmo com a utilização mínima, se estiver sempre ligado à Internet. Em todo o caso, aquela questão da resolução do ecrã contribui para a bateria se esgotar mais rapidamente, pelo que estimo umas 6-7 horas de duração. Já para ir à carga, o carregamento com fios está limitado a uns modestos 30W – a título de comparação, o Honor Magic5 Pro que tenho aqui por casa carrega a 66W (estranhamente é mais lento a carregar que a geração anterior), e já tive telemóveis com 120W…

Por exemplo, usei o tal carregador de 20W do iPhone, para carregar o Pixel 8 Pro, e qual foi o meu espanto quando descobri que, para ir dos 0 aos 100%, são necessárias duas horas… Estimo, portanto, que com um carregador de 30W, esse processo fique concluído em cerca de 1h30.

Admito que fiquei muito desiludido, pois desde há alguns anos que não estou habituado a que um smartphone demore tanto tempo a carregar. Nem me parece admissível num telemóvel que custa 1.139€.

Processador Tensor G3 e Android 14: A magia do IA precisa de ser aprimorada

Diz a Google que, ao longo dos anos, tem vindo a trabalhar para tornar o Pixel num computador móvel centrado em IA, com o objetivo de oferecer experiências simples e úteis. Por agora, esse trabalho culminou no novíssimo Google Tensor G3, processador exclusivo para os Pixel 8 e Pixel 8 Pro.

A grande mais valia do G3 está nas óbvias melhorias para vídeos de maior qualidade, áudio e segurança melhorados, bem como um foco nas áreas de fotografia computacional e fala.

Um dos destaques é o Reconhecimento de fala e Compreensão de Linguagem Natural do Pixel, com o smartphone a ser o primeiro do mundo a usar o mesmo modelo de conversão de texto para fala que o Google usa nos seus data centers. Basicamente, o Pixel consegue ler páginas da web em voz alta e até traduzi-las para um idioma diferente.

No que toca aos vídeos, a Google diz ter aplicado muito do que já fez em fotos nos vídeos. Não me posso alongar muito sobre este ponto, dado não o ter explorado devidamente.

Juntamente com o Tensor G3 vem também o chip de segurança Titan M2, o que torna o Pixel ainda mais resistente a ataques sofisticados. A Google diz também que, graças às inovações de machine learning, o Desbloqueio facial no Pixel 8 cumpre a classe biométrica Android mais forte e pode ser usado para entrar em aplicações bancárias e aplicações de pagamento, como o Google Wallet. Também não consegui explorar bem esta vertente, mas posso dizer que o reconhecimento facial precisa de melhorias.

Se estiver no meu quarto, às escuras, ou pelo menos com pouca luz, só se tiver o brilho do ecrã no máximo é que o Pixel 8 Pro vai conseguir desbloquear. Já no iPhone o reconhecimento é feito logo à primeira, mesmo com o nível de brilho do ecrã muito mais baixo.

Quanto ao Android 14, o mais recente sistema operativo da Google, e que vem instalado de origem nos Pixel 8, traz novidades como multitasking melhorado, uma barra de tarefas refinada e suporte melhorado para dobráveis com maiores e melhores aplicações.

E é com um misto do processador Tensor G3 com o Android 14 que surgem funcionalidades engraçadas para fotografia, como a do Melhor Take (que já abordámos anteriormente), a Magic Editor, a Borracha Mágica de Áudio, entre outras.

Experimentei, como disse há umas linhas atrás, a funcionalidade Melhor Take, que usa as fotografias que tirámos para conseguir a foto que pensámos ter tirado. Isto é possível graças a um algoritmo no dispositivo cria uma imagem mesclada a partir de uma série de fotos para obter a melhor aparência de todos. Mas esta novidade não é assim tão novidade.

Pode-se dizer que tudo começou em 2010, quando a Microsoft lançou esta funcionalidade na app Windows Photo Gallery. Dois anos depois, em 2012, foi a vez da BlackBerry apresentar uma ideia semelhante, neste caso no seu smartphone BlackBerry 10. E em 2013, depois de ter adquirido a tecnologia de imagem da Scalado, a Nokia surgiu com uma versão mais avançada desta funcionalidade, que funcionava bastante bem nos Lumia 925 e Lumia 1020.

Certamente já perceberam que, aqui, foi levada à letra a velha máxima do “nada se cria, tudo se copia“, naturalmente com resultados muito mais realistas e, claro, com muito mais qualidade. E a verdade é que funciona muito bem.

Por outro lado, não fiquei propriamente surpreendido com a ferramenta Borracha Mágica. Como seria de esperar, funciona muito melhor em fotos que foram captadas com luz natural, pois com luz artificial, facilmente se percebe que a imagem levou algum tipo de… “remendo”. De facto, a ferramenta elimina objetos que possam estar a mais, mas quando o fazemos, a imagem fica sempre com uma espécie de “borra”. E se forem objetos que estão muito colados a nós, por exemplo, a borracha mágica nem faz assim tão bem a sua magia.

Considerações finais/preço

Como referi ao longo deste artigo, não consegui testar este Pixel 8 Pro da melhor forma em apenas sete dias, mas muitos dos problemas com os quais me debati penso que possam ser rapidamente solucionados com algumas atualizações do Android 14. Até porque, com tanto recurso à Inteligência Artificial, facilmente o software é melhorado.

Quanto ao preço… é puxado, principalmente se tivermos em conta que, nos Estados Unidos da América, o Pixel 8 pode ser adquirido a partir de 699 dólares e o Pixel 8 Pro por 999 dólares. Por cá, o Pixel 8 pode ser adquirido a partir de 829€, ao passo que o Pixel 8 Pro pode ser comprado a partir de 1.139€. A diferença é considerável quando temos em conta que o dólar está ligeiramente abaixo do euro, mas lá está, deve-se tudo a impostos e coisas do género.

Recorde-se que estes preços são para as versões iniciais de cada equipamento, ou seja, por 829€ levam a versão com 128GB de armazenamento interno, e por 889€ levam a versão com 256GB de armazenamento interno, no caso do Pixel 8. Para o Pixel 8 Pro, são 1.139€ para a versão de 128GB, 1.199€ para a versão de 256GB e, finalmente, 1.339€ para a versão de 512GB. A RAM, essa, é sempre a mesma: 8GB no Pixel 8, 12GB no Pixel 8 Pro.

Não sei se os novos Pixel 8 terão sucesso, considerando que é possível obter um iPhone 15 Pro Max de 256GB por 1.429€, ficando o utilizador com a experiência iOS mais premium do momento. Já a versão inicial do iPhone já se encontra disponível por 943€, a versão 15 Plus por 1.105€. E depois há ameaças como o Xiaomi 13T Pro, com lentes Summicron concebidas em conjunto com a Leica, disponível por 999€; ou como o já mencionado Honor Magic5 Pro, que já se consegue obter por menos de 1000€, isto quando falamos de um smartphone com 12GB de RAM, 512GB de memória interna e que, de momento, ocupa o quinto lugar no ranking da DXOMARK. Aliás, acho que muito do sucesso dos Pixel 8 poderá passar pela respetiva posição neste ranking.

De realçar é, e talvez isso pese no preço, o facto de tanto o Pixel 8, como o Pixel 8 Pro, irem contar com sete anos de suporte de software, incluindo atualizações de sistema operativo, atualizações de segurança e lançamentos regulares de funcionalidades. Isto significa que o Pixel 8 e Pixel 8 Pro terão suporte até 2030. Demasiado bom para ser verdade? Bom, cá estaremos para comprovar.

Podem comprar o vosso Pixel 8/8 Pro a partir da Google Store. Aproveito para dizer que devem aproveitar até dia 16 de outubro, pois terão de oferta uns Pixel Buds Pro, avaliados em 229€. Caso não queiram, podem ter um desconto de 229€ na compra do Google Pixel Watch 2, disponível a partir de 399€. O que significa que conseguem adquirir o relógio por 170€.

Na compra do Pixel 8 ou Pixel 8 Pro estão também incluídos 6 meses do plano de 2TB do Google One Premium e do Fitbit Premium, bem como 3 meses do YouTube Premium.

Além da Google Store, podem também comprar os novos Pixel 8 na Worten, que tem o exclusivo para venda em loja, bem como na Vodafone, única operadora nacional a poder vender os novos smartphones. E no caso da Vodafone, convém olhar bem para a oferta.

É que, por exemplo, com 2500 pontos, conseguem adquirir o Pixel 8 Pro de 128GB por 800€, ao invés dos 1.139€ originalmente pedidos. Ou o Pixel 8 por 590€ mais 2500 pontos. Tudo graças ao Clube Viva, que permite uma poupança de até 420€. Qualquer que seja a escolha, recebem também uns Pixel Buds Pro de oferta.

Este dispositivo foi cedido para análise pela Google Portugal.

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