E sejamos sinceros: faz todo o sentido.
Estávamos em maio de 2017. Na altura, o grupo francês Altice, fundado por Patrick Drahi, que detém a MEO, anunciou que iria unificar as diversas marcas do grupo. E, em Portugal, o terreno foi sendo preparado, até porque 2018 foi o prazo limite estabelecido para se fazer o rebranding das marcas.
Por exemplo, o nome MEO passou a surgir no exterior como sendo uma empresa detida pela Altice. Em setembro desse ano, quando o FC Porto jogou contra os turcos do Besiktas para a fase de grupos da Liga dos Campeões, as camisolas envergadas pelos jogadores surgiram com a marca Altice. E fez sentido. Afinal, a Liga dos Campeões é um evento com grande exposição mediática.
Já em outubro desse ano, num evento onde estiveram presentes universidades, startups, parceiros tecnológicos, entre outros, e mais de uma centena de executivos do grupo a nível mundial, foi anunciada a mudança de nome da MEO Arena (nome utilizado desde 2013) para Altice Arena.
Com isto, também se pensou que festivais de verão, como o MEO Sudoeste (que de momento já não tem esse naming) e MEO Marés Vivas, passassem a usar o nome Altice ao invés de MEO. Mas isso nunca aconteceu.
E na verdade, se pensarmos bem, quando temos uma plataforma de ticketing como a MEO Blueticket e festivais como o MEO Kalorama, faz zero sentido ter um pavilhão que recebe dezenas de espetáculos por ano chamar-se Altice Arena.
Pois bem, parece que o nome MEO Arena vai mesmo regressar. Ao Jornal Económico, fonte da Altice Arena disse que “sendo a música um território que a marca Meo conquistou há vários anos, continuando a fazer parte da estratégia de comunicação , faz todo o sentido que o Meo volte a dar o naming à maior arena do nosso país”. Ou seja, a marca Altice ficará, por outras palavras, dedicada à parte mais institucional.