Boas novidades.
Até ao final deste ano, deixarão de existir Unidades de Saúde Familiar (USF) modelos A e B. Todas as USF modelo A (268) vão passar a ser USF modelo B, isto é, com remuneração associada ao desempenho dos profissionais de saúde.
Esta medida vai permitir que entre 200 e 250 mil utentes tenham médico de família. E vai acabar completamente com as quotas administrativas para a transição entre modelos.
As unidades de modelo B são constituídas por equipas de médicos, enfermeiros e secretários clínicos, que contratualizam com os respetivos Agrupamentos de Centros de Saúde a resposta a prestar a uma determinada população, que fica assim com acesso a médico e enfermeiro de família.
Os acréscimos remuneratórios deste número de USF envolvem cerca de 90 milhões de euros para todos os grupos profissionais de saúde, para quem esta medida constitui uma forma de atrair e fixar esses especialistas no Serviço Nacional de Saúde.
Algumas das vantagens de um modelo remuneratório associado ao desempenho é o alargamento das listas de utentes e os resultados mais favoráveis na atividade profissional para os profissionais que integram as USF.