Encontrámos recentemente a máquina de algodão-doce da Algo Doce no piso da restauração do Alegro Setúbal.
O algodão doce, com a sua textura fofa e sabor doce, é um verdadeiro ícone das feiras e festas populares, mas a sua origem remonta a tempos muito anteriores à sua popularização em eventos ao ar livre. Este doce, cuja forma lembra nuvens cor-de-rosa, é uma iguaria que conquistou corações de várias gerações.
A origem do algodão doce remonta ao final do século XIX, mais precisamente a 1897, nos Estados Unidos da América. A criação do “candy floss”, como é conhecido em inglês, é atribuída a dois homens: William Morrison, um dentista, e John C. Wharton, um fabricante de caramelos. Juntos, desenvolveram uma máquina especial capaz de transformar açúcar em fios finos, criando uma textura leve e arejada. Esta invenção foi apresentada pela primeira vez na Exposição Mundial de St. Louis, no Missouri, em 1904. E o resto é história.
A chegada do algodão doce a Portugal aconteceu já durante a década de 1950, quando a sua popularidade começou a crescer nas festas populares, feiras e parques de diversões. Nas décadas seguintes, o algodão doce ganhou uma forte associação com momentos de lazer e descontração, tornando-se um dos principais atrativos para as famílias, especialmente para as crianças.
Nos dias de hoje, o algodão doce continua a ser uma iguaria popular em Portugal, especialmente nas festas e festivais. A sua produção foi modernizada, com o surgimento de novas máquinas e técnicas que tornam o processo ainda mais eficiente. Além disso, o doce ganhou novas versões, como sabores diferentes e cores mais vibrantes. Já é algo comum encontrar algodão doce em food trucks e bancas em eventos, onde a tradição se mistura com a inovação. O doce passou a ser uma opção versátil, com variações de sabores como frutos vermelhos, limão e até laranja, e em formas criativas, como corações ou flores.
Mas hoje em dia, a verdade é que nem sequer já são precisas mãos humanas para produzir o algodão-doce. Tudo graças à Algo Doce, que trouxe para Portugal um equipamento que produz algodão-doce sem necessidade de intervenção humana.
Se passarem pelos centros comerciais Alegro Montijo, Alegro Sintra, Alegro Setúbal, Strada Odivelas e RioSul Shopping, irão certamente reparar na existência de uma máquina dedicada ao algodão doce gourmet.
O funcionamento é simples: clicam no ecrã e escolhem o modelo do algodão-doce desejado, sendo que têm mais de 30 modelos à escolha, com diferentes formatos e sabores. Em seguida selecionam a forma de pagamento. Feito o pagamento, basta aguardar cerca de dois minutos para que o algodão-doce seja preparado. Quando o processo estiver terminado, a porta da máquina irá abrir-se automaticamente.
De acordo com a Algo Doce, o açúcar utilizado é isento de glúten e lactose, e cada cor corresponde a um sabor distinto, como coco, framboesa, banana e morango.
A questão ambiental também foi considerada, com a adoção de palitos de papel. Em termos nutricionais, cada porção contém aproximadamente 120 calorias.
Em caso de falha, a máquina emite um reembolso automático. Após cada utilização, o equipamento realiza um processo de autolimpeza, garantindo condições de higiene adequadas.
Convém salientar que estas máquinas podem ir mudando de localização, ou seja, não estão permanentes nos centros comerciais que referimos anteriormente.