O Xbox Cloud Gaming é uma das melhores funcionalidades desta geração por uma simples razão

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A estratégia da Microsoft com o Cloud Gaming é levar os seus jogos a todo o lado, mas eleva a forma como descobrimos novos jogos de uma forma muito prática.

Com a chegada de Fortnite ao Xbox Cloud Gaming, recebemos o exemplo perfeito do potencial do serviço, ou pelo menos aquele que a Microsoft promove. Levar os videojogos ao máximo de jogadores entre diferentes plataformas, com o poder da Cloud, sem necessidade de hardware especial para correr o jogo, como as suas consolas ou um PC capaz.

As possibilidades de usar o Xbox Cloud Gaming são imensas. Tendo em conta o ambiente em que consumimos os videojogos – particularmente uma boa ligação à Internet -, jogar uma seleção de jogos onde e como quisermos, levar o progresso connosco, entrar em partidas de jogos competitivas ou colaborativas sem necessidade de download, jogar títulos de nova geração na Xbox One, etc, são apenas algumas dessas possibilidades.

Mas entre todas, há uma forma de usar o Xbox Cloud Gaming que considero “underrated”, ou menosprezada pela maioria dos subscritores, e que é, na minha opinião, a melhor utilização do serviço – tendo em conta, claro, as minhas preferências.

Apesar de adorar a ideia do Xbox Cloud Gaming, não sou o maior utilizador do serviço (ou pelo menos não era até há bem pouco tempo). É divertido experimentar jogar em streaming entre dispositivos, mas como tenho meios para jogar sempre os jogos de forma nativa, esta utilização não passava apenas de, como disse, experiências.

Entre scrolling e aborrecimentos de finais de dia sem saber o que jogar na minha Xbox Series X, como quem abre o frigorífico e não sabe o que comer, resolvi clicar no pequeno ícone que diz “Jogar” com uma pequena nuvem. E a minha rotina mudou por completamente.

Xbox Cloud Gaming

Com dezenas de jogos a chegarem ao Xbox Game Pass todos os meses, com muitos a ficarem disponíveis nos servidores da Microsoft, experimentar desde as pequenas pérolas aos maiores AAA disponíveis tornou-se algo especial e quase sem compromissos. Não tendo que esperar pelo download, seja ele de 5GB ou 50GB, poupou-me tempo naquilo que seria uma chatice, entre minutos desperdiçados com um jogo que não se gosta tanto ou com frustrações na gestão de espaço.

A possibilidade de usarmos o Xbox Cloud Gaming como uma ferramenta de mera experimentação eleva o potencial do serviço a um patamar bem interessante, prático e quase educativo, que me levou até aos áureos tempos das revistas com CDs de demos, que é agora substituído pelas duas vagas de adições de jogos mensais.

Numa altura em que as Demos são basicamente Betas ou versões completas de jogos fechadas por um contrarrelógio, poder experimentar um jogo sem downloads, apenas com um clique, é extremamente prático e certamente que nos ajuda a decidir se realmente estamos a fim ou não de os jogar nas melhores definições possíveis, capazes pela nossa máquina local, Xbox One ou Xbox Series X|S. Esta é, assim, uma forma prática e rápida de explorar pérolas entre as centenas de jogos independentes disponíveis no serviço, como os recente Trek to Yomi, Loot River ou Citizen Sleeper, ou jogos que ocupam centenas de jogos e estamos na dúvida se vamos gostar, como um Marvel’s Avengers.

Também importante é a forma como os utilizadores mais ativos e com tempo mais reduzido podem tirar partido desta capacidade, escolhendo casualmente o jogo que querem descarregar e manter nas suas consolas. E o melhor de tudo? Esta triagem do nosso “futuro jogo” pode ser feita (quase) em qualquer lado.

O Xbox Cloud Gaming é, infelizmente, exclusivo ao Xbox Game Pass Ultimate, a subscrição mais cara do Xbox Game Pass, pelo que é, para já o meu único nitpick. Dada a forma como abre os horizontes dos jogadores à experiência Game Pass, seria simpático tê-lo na subscrição base. Mas afinal de contas, ainda está em fase beta e isso poderá mudar.

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